terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sabedoria

Se você procura pela doçura Sua busca será infindável Você nunca estará satisfeito Mas se você busca o verdadeiro paladar Você vai encontrar o que está procurando.
(Antigo axioma budista)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Se curar é comer com sabedoria

Grande parte daquilo que se faz passar por moderna nutrição está obcecada pela mania de contas quantitativas. O corpo é tratado como uma conta bancária. Deposite calorias (como dinheiro) e retire energia. Deposite proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais ― quantitativamente equilibrados ― e o resultado é, teoricamente, um corpo saudável. As pessoas se qualificam como sadias, hoje em dia, se podem pular da cama, chegar ao escritório e assinar o ponto. Se não conseguem fazê-lo, chamam o médico, para que sejam habilitados a uma dispensa do trabalho, a hospitalizado, tratamento de repouso ― qualquer coisa, desde um dia sem trabalhar a um rim artificial, cortesia dos contribuintes. Mas o que se lucra, se essas calorias e esses nutrientes, teoricamente necessários, diariamente consumidos ao acaso e às pressas, vêm a fermentar e apodrecer no trato digestivo? Que bem se ganha, se o corpo é alimentado com proteínas só para tê-las putrefatas no trato gastro-intestinal? Os carboidratos que fermentam no trato digestivo são convertidos em álcool e ácido acético, e não nos monossacarídeos digestivos. 'Tudo que se derive sustento dos alimentos consumidos, eles devem ser digeridos", advertiu Shelton, anos atrás. "Não devem apodrecer." É certo que o corpo pode se livrar dos venenos através da urina e dos poros; o volume de veneno encontrado na urina é considerado um índice daquilo que está ocorrendo nos intestinos. O corpo realmente estabelece uma tolerância a esses venenos, assim como ele se ajusta gradualmente ao consumo de heroína. Mas, nos diz Shelton, "o desconforto originário do acúmulo de gases, o mau hálito e os odores fétidos e desagradáveis são tão indesejáveis quanto os venenos".2 Eu não sei o que você estava fazendo durante a Semana de Doenças Digestivas, em maio de 1973, mas eu celebrei essa semana assistindo a um seminário no programa de TV de David Susskind. Por uma hora e meia, três eminentes gastroenterologistas e um psiquiatra de Nova York falaram sobre úlcera. Eu fiz uma aposta comigo mesmo de que esses distintos especialistas poderiam encher os noventa minutos, sem ao menos mencionar a palavra açúcar. Dessa forma, tive que me ater a cada palavra antes de considerar a aposta ganha. (...) Finalmente, os médicos chegaram aos casos; ácidos no estômago provocam úlceras, se não existem ácidos, não existem úlceras. A maioria de nós, nos disseram, tem estômagos ácidos. O que causa estômago ácido? Bem, ácido. Novamente, o estômago como uma conta bancária. "Vocês mandam um paciente com úlcera a um psiquiatra?", quis saber Susskind. "Em geral, não", disseram eles. "Anti-ácidos são melhores. Eles fazem a pessoa se sentir melhor mais rapidamente. No entanto, não existem drogas para acelerar a cura. Todos nós somos obrigados a viver com stress." Ácidos provocam dores, nos disseram. Para aliviar a dor, um dos médicos sugeriu a dieta leve básica. Apetecível, mas não muito saborosa. Três refeições e um lanche em horas regulares. Diminua a acidez, diminuindo o curry. Você já viu um anúncio de curry na televisão? A cafeína é ácida; café puro fica de fora, tome-o com creme. Eles estavam chegando perto do ponto em que eu perderia minha aposta, mas passaram incólumes. Ninguém mencionou o açúcar ou a Coca-cola, que contém cafeína e açúcar. Como dieta severa, para aqueles que sofrem de fortes dores, eles sugeriram leite quente, creme de trigo, creme de leite e Jello. Estes dois últimos têm açúcar. Após um período que pode variar de duas a seis semanas nessa dieta, o paciente portador de ulcera deve experimentar algum alívio. E depois? Depois, disse um dos médicos (sem argumento da parte dos outros), "coma qualquer coisa que você queira." Nenhum médico pode curar a ulcera atualmente, nos disseram eles. A cirurgia é a resposta definitiva, a um certo preço. Em vez da cirurgia "mutiladora", praticada num passado não muito distante, os cirurgiões têm agora um novo tipo de operação, que não exige a remoção do estômago, corta-se simplesmente os nervos, bloqueando assim o registro da dor. Cerca de 50% dos pacientes pode esperar o ressurgimento das dores, dentro de dois anos; 75%, em quatro anos. A dor é o divino sinal de advertência quando algo está errado. Desta maneira, você faz uma operação que desliga o sinal de alarma. Bom, muito bom... Imagine nossa reação se soássemos um alarma de incêndio e os bombeiros chegassem correndo e desligassem o alarma, sem fazer nada com o fogo. Segundo esse raciocínio, o aborto é um anticoncepcional. Bem, vinte milhões de americanos têm úlceras, nos disseram os bons doutores. Tivemos aqui um seminário com os maiores especialistas nova-iorquinos dizendo, da maneira mais convincente possível, que sabem muito pouco sobre o assunto. Qual é a resposta? Mais dinheiro do governo federal para financiar mais pesquisas. Em noventa minutos, eles não foram capazes de surgir com uma única sugestão construtiva para que o cidadão médio passe a controlar sua dieta, de uma forma que possa prevenir a ulcera. Foram capazes de falar por noventa minutos, sem uma única menção ao açúcar. Um mês mais tarde, três gastroenterologistas disseram a um subcomitê do Senado que a aspirina e outros remédios que contêm aspirina, como o Alka-seltzer, podem agravar as desordens estomacais que deveriam, supostamente, aliviar. O Dr. J. Donald Ostrow, um professor associado de medicina na Universidade de Pensilvânia, sugeriu que os fabricantes de Alka-seltzer fossem obrigados a mostrar na televisão "um sujeito vomitando sangue e um endoscópio sendo colocado dentro de sua garganta". Dr. Ostrow observou que, durante os últimos dezoito meses, ele estivera investigando dezoito pacientes no Hospital dos Veteranos do Exército, na Filadélfia, "nos quais as hemorragias gastrointestinais haviam sido engendradas pela ingestão de preparados a base de aspirina. Em cinco desses pacientes, o preparado era Alka-seltzer, tomada repetidas vezes dentro de um curto espaço de tempo, para tratar de desordens gástricas que estavam, de fato, relacionadas a desordens estomacais básicas."3 Ostrow falou sobre o círculo vicioso que se inicia quando a pessoa toma um Alka-seltzer para aliviar as dores no estômago: temporariamente, ela parece funcionar. A medida em que os efeitos antiácidos acabam, as dores retomam, mais fortes do que antes. Isto leva a uma nova dose de Alka-seltzer, até que o paciente comece com uma hemorragia e termine no hospital. Usando os dados fornecidos pelos fabricantes de Alka-seltzer, o médico estimou que, a cada quatro meses, uns 600.000 indivíduos usam excessivamente o Alka-seltzer nos EUA, acabando piores do que estavam antes. Um outro médico assegurou àquele subcomitê do Senado que a aspirina não induz a grandes hemorragias nos estômagos de pessoas normais. Claro que não. Porém pessoas saudáveis, normais, não tomam esse negócio. Aonde nos leva esta afirmação? Acontecem coisas interessantes quando os médicos tentam curar a si mesmos. Se você encontrar um médico que pratique medicina não ortodoxa, existem grandes chances de que seus olhos e sua mente tenham sido abertos quando tentou se curar pelos livros. Quando isso não funcionou, jogou-os fora e começou a experimentar consigo mesmo. Dor e sofrimento tendem a corroer a fé nos tratamentos convencionais. Em pouco tempo a pessoa quer tentar qualquer coisa. Até mesmo uma coisa tão sensata quanto observar o que se come. Essa tem sido a estória de grandes terapeutas não ortodoxos, como o Dr. Tilden, o Dr. Hal Beiler e muitos outros, nos EUA e no exterior. Em seu livro Sweet and Dangerous ("Doce e Perigoso"), o Dr. Hohn Yudkin, eminente médico inglês, bioquímico e Emérito Professor de Nutrição da Universidade de Londres, nos diz que, vinte e cinco anos atrás, fora diagnosticado como tendo uma úlcera. Recebeu o aviso padrão: acalme-se, não fique exausto, evite comidas picantes, coma refeições frugais mais freqüentemente, evite a cirurgia, até que esta se torne imperativa. Ele tomava remédios antiácidos sempre que sentia dores. Então, começou a engordar, como tantos outros homens de sua idade, e começou um regime para reduzir o peso. Dentro de poucos meses descobriu que seus sintomas estomacais haviam desaparecido quase que por completo. (...) Dr. Yudkin nos relata um outro recente experimento que nos aponta na direção inversa. Ele persuadiu sete jovens a engolir uma sonda pela manhã, ainda em jejum, de forma que pudessem ser obtidas amostras de seus sucos gástricos, enquanto em repouso; a seguir, após um intervalo de quinze minutos, depois de uma refeição-teste bastante leve, consistindo basicamente de pectina, se recolhia outras amostras. Estas amostras eram analisadas da maneira costumeira, medindo-se o grau de acidez e de atividade digestiva. Em seguida, os pacientes eram colocados numa dieta rica em açúcar, durante duas semanas, e novamente testados. Os resultados mostraram que uma dieta de duas semanas rica em açúcar era o bastante para aumentar tanto a atividade digestiva dos sucos gástricos quanto a acidez estomacal, tornando― as semelhantes à encontrada em pessoas portadoras de úlceras gástricas duodenais. A dieta rica em açúcar aumentou a acidez estomacal em 20% e a atividade do suco gástrico foi aumentada em quase três vezes. (Tais efeitos foram observados pela manhã, após a primeira refeição.) Isso é, provavelmente, simples demais para interessar aos especialistas em úlceras. A maioria dos regimes nutricionais promovidos atualmente estão ainda preocupados com problemas quantitativos. Eles falam de calorias. Coma suas proteínas, controle as gorduras e, talvez, diminua os carboidratos. Ocasionalmente ouve-se falar sobre as diferenças entre gorduras vegetais e gorduras animais, polissaturadas ou não. Os carboidratos são, no entanto, ainda colocados todos juntos e as proteínas são proteínas. A questão de misturar alimentos em combinações indigestas é deixada para Fannie Farmie e o pessoal que elabora livros de culinária e jantares na televisão. De nossas ressacas e de nossas azias não aprendemos nada, exceto procurar um Alka-seltzer. Excerto do livro 'Sugar Blues', com grifos meus. Por Sandro

domingo, 25 de outubro de 2009

Lasanha de abobrinha "comida viva"

Hoje, domingão, queriamos um prato diferente (diferente daqueles de dia da semana, porque a idéia que veio é pra lá de tradicional: lasanha.) Diferente na verdade foi o modo de preparo: totalmente crua! Nem havia garantia de que iria ficar bom... fui sem receita, só com cara e coragem. Para complicar, de ingredientes só uma abobrinha orgânica, uma apenas, que tinha sobrado da cesta de orgânicos. Mais meia escarola, um pouco de grão de bico germinado... O resultado surpreendeu! Tanto que não sobrou nada para tirar a foto pro blog hehe. Ficou assim: Lasanha de abobrinha "comida viva" Temperos: nirá, cebolinha, salsa, alho poró, tudo fresco e picadinho. Massa: camadas de grão de bico germinado camada de escarola temperada, picotada e amassada com as mãos Lâminas da lasanha: abobrinhas fatiadas bem fina e marinadas (como só tinha uma, fatiei-a tipo carpaccio pra render hehe) - marinei no molho de sálvia. Molhos: molho de tomate cru temperado (salsa, shoyu, mangerona...), molho de abóbora: abóbora cabotian ralada bem fino e temperada Cobertura: pimentões vermelhos e amarelos, cortados em tiras grossas e martelados com martelo de bife, até ficarem macios e depois marinados. alcaparras. Enfeite: gergelim preto hidratado para salpicar Para "gratinar": linhaça hidratada e batida com o que sobrou do molho de abóbora. Modo de fazer: Começar com uma camada de lâminas de abobrinha, intercalar com a pasta de grão de bico, temperos verdes e molho de tomate. Ir alternando estas camadas e terminar com a de abobrinha. A próxima camada é de escarola, preparada como indicada no início. Mais uma camada de abobrinha, e estamos prontos para a finalização. Finalização: colocar a camada de pasta de linhaça e por cima as tiras de pimentão, formando um mosaico. Salpicar com alcaparras e o gergelim preto. Levar ao forno pré aquecido e desligado, para amornar e desidratar a camada de pasta de linhaça.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Tricolor

Batata doce branca cozida Couve manteiga picada feito fio de cabelo Tomate picado ou fatiado Sal & azeite ou molho* Cerca de metade da área do prato é ocupada pela batata doce, outra metade pela couve. Tomate por cima da couve, sal & azeite (ou molho*) por cima de tudo; ou azeite e sal sobre a batata, e molho* sobre a couve com tomate..
Molho* caldinho da semente do tomates (basta passar as sementes na peneira e coletar a babinha que envolve as sementes) missô azeite
Pra quem prefere vivo, pode trocar a batata doce cozida por abóbora laranja ralada fina, temperada com missô ou alga e azeite.

domingo, 23 de agosto de 2009

Linhaça, sem ter de coar com 'persistência'

A ordem dos tratores não altera o viaduto. Então... Na hora de fazer seu suco verde com linhaça dormida, liquidifique todos os ingredientes menos a linhaça, respeitando o volume e a potência do seu liquidificador e passe pela panela furada. Depois, e só depois, liquidifique a linhaça, com ajuda de parte do suco verde já coado, se for necessário. Em seguida, passe a linhaça liquidificada pela panela furada e misture bem o suco antes de beber. Assim, o processo de ordenha voltou a 'ficar facinho', sem ter de usar sempre a persistência, e o cheiro de óleo de linhaça é bem menos perceptível nas mãos. Tô adorando!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Palestra "A RELAÇÃO CORPO E MENTE" - 31 de agosto, 19h

Se der, eu estarei lá... Conheço o trabalho da Brahma Kumaris e da Umapaz, e também recomendo..! Palestra "A RELAÇÃO CORPO E MENTE" Como a alimentação afeta o estado mental do ser 31 de agosto (segunda-feira), das 19h às 20h30 Para a filosofia do Raja Yoga, a alimentação é um dos pilares que sustenta um estado de consciência mais elevado. A consciência, por sua vez, é o solo que oferece matéria prima para a mente. A matéria prima dos pensamentos, sentimentos, da forma como observamos e interagimos com o mundo ao nosso redor. Este é o tema que será abordado na palestra que será realizada no dia 31 de agosto, às 19h, na UMAPAZ por Juliana Vilarinho, membro e professora voluntária da Brahma Kumaris, em São Paulo, com o objetivo de compartilhar informações e reflexões sobre a alimentação vegetariana e as implicações desta opção para o estado mental do ser. SERVIÇO: Palestra "A RELAÇÃO CORPO E MENTE" - Como a alimentação afeta o estado mental do ser PALESTRANTE: Juliana Vilarinho LOCAL: UMAPAZ - Universidade Aberta do meio Ambiente e Cultura de Paz END.: Av. IV Centenário, 1268, portão 7-A, Parque Ibirapuera. São Paulo -SP PARTICIPAÇÃO GRATUITA - ABERTA A TODOS OS INTERESSADOS INFORMAÇÕES: Tel.: (11) 5572-1004.

domingo, 16 de agosto de 2009

Lassi de morango (Faz de conta)

Hummm, eu não gosto de por nome de comida que já existe e é feita com outros ingredientes em invencionices da minha lavra, porém, essa eu não 'resisti'. Sei lá, o primeiro lassi a gente nunca esquece. (Bem ao contrário do soutien, que tudo que se quer é esquecer...) Surgiu nas minhas estrepolias culinárias das tardes antes da 'maratona' de aulas da segunda-feira. Para um par de gente, bata no liquidificador: 2 colheres de sopa de linhaça dormida 8 horas em 1/2 de xícara de água (pode ser de côco) 1 limao inteiro 1 moeda de gengibre 4 maçãs 4 mãos cheias de morango Cardamomo Coe no voil, com persistência(paciência+muque). Fica 'cremoso' e azedinho/refrescante, parece que vai limpando por dentro. Como gostamos do azedinho, nada de mel por aqui, mas dá pra colocar, caso o doce das frutas não seja suficiente para adoçar o paladar. Tsc, depois, as mãos ficam 'impregnadas' com cheiro de óleo de linhaça, certo? Ainda não tentei com outras frutas. Acredito que o morango possa ser substituído por qualquer fruta vermelha, ou por pitanga/acerola. Já no caso da manga, se for batida com casca e tudo, pode até dispensar a linhaça, porque a manga já emulsifica por si.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Olha a comida viva aí, gente!

Depois de um globo repórter todo dedicado ao programa de saúde do dr. Alberto Gonzales, a Globo agora mandou bem visitando o pessoal da Terrapia, programa de saúde alimentar da Fiocruz.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Palestra no CEC: A influência dos alimentos no campo energético

Eu conheço o trabalho do CEC, é bem interessante. Esse assunto tem tuudo a ver... []s Sandro PRÓXIMO SÁBADO - DIA 15/08/09 CEC - SP Palestra Especial: A influência dos alimentos no campo energético com Moisés Esagüi - Tipos de alimento e suas energias - De que forma a alimentação atua nos chacras - Como essa energia influencia o plano físico e espiritual Horário: das 14h às 15h30 Contribuição: R$15,00 CEC – SP: Rua Pero Correia, 42 - V. Mariana - (11)5904.2116

domingo, 19 de julho de 2009

Suco verde - o Paradigma da Centrífuga

Como faz agora?
Quebrou uma peça da centrífuga comprada especialmente para dar conta da 'fazeção' do suco verde/da terra de todos os dias...
Menos ruidosa que o liquidificador, com promessas de melhor aproveitamento e mais praticidade. (Isso que nem teclamos no desing...)

Confesso que entre a centrífuga fora de ação e aceitar usar liquidificador + 'panela furada' (coador de voil ou assemelhado sintético) levaram cerca de duas semanas.
É, a preguiça pode acabar com a vida da pessoa.

Sentimos mesmo a falta do suco nestes dias.
O moço aqui de casa até arrumou uma gripe e jogou a culpa na abstinência de suco da terra.

Dei conta de providenciar uma 'panela furada' (0,5m de voil, um tanto de elástico, fogo, alguma habilidade e boa vontade) e reavivar o hábito da ingestão de suco verde aqui em casa, feito agora no liquidificador e coado na panela furada.

Surpresa: o que parecia um incômodo e um atraso, se mostrou bem mais prático, e bem mais rentoso.

Quer saber?
O suco feito no liquidificador e coado na peneira de voil:


  • leva o mesmo tempo pra ficar pronto;
  • o bacaço do suco fica bem mais seco que quando o suco é feito na centrífuga;
  • a mesma quantidade de ingredientes rendeu muito mais suco, cerca de 50% a mais (= bagaço mais seco);
  • o volume gerado de lixo é menor, cerca de 40% a menos (=bagaço mais seco);
  • faz menos sujeira na pia, na hora de higienizar o equipamento.
  • Dicas de ouro para não trupicar e jazer estatelado e desanimado pelo caminho:
  • coloque os ingredientes que 'fazem água' primeiro: pepino, maçã, abóbora, acelga;
  • use uma cenoura como bio-socador no início, pra ajudar a liquidificar;
  • respeite o volume máximo do copo do seu liquidificador;
  • caso necessite dividir os ingredientes em mais de uma leva pra serem liquidificados, use o suco já coado da primeira leva como 'água' para as levas seguintes.

Por Mafê

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Missoshiro de emergência

Sabe quando você está com aquela fome? E tem uma prática de Yoga pela frente? Aliás, tem 2 aulas de prática de Yoga para conduzir pela frente? E uns 20 minutos pra tudo ('arranjar' o que comer, comer, toillete, ...) e sair, porque a decepcionista do estúdio te avisou em cima da hora que você precisa chegar meia hora mais cedo? E tá aquele friozinho gostoooosooooo? Nessa hora, santo missoshiro salva! Missoshiro +/- vivo* de emergência Misso (+/- ¹/2 colher de sobremesa) Água morna a quente (+/- 1 xícara) Abóbora laranja crua, ralada fina Gengibre seco Cheiro verde + Sabor (opcional: ou /e) Gotas de limão
pimenta
curcuma
cardamomo Fio de Azeite ou ghee Coloque tudo numa tigela ou similar e misture bem. Pra ficar melhor, o bom é começar pelo missô com a água, e terminar com o azeite/ghee. * +/_ vivo=> tem a ver com a temperatura da água. Água perto de 45°C mantém as enzimas da abóbora e as propriedades probióticas do misso ativas.
Por MaFê

domingo, 12 de julho de 2009

Bolos Jacuba

Os bolos Jacuba foram a minha carta de alforria do manual de pronto socorro (= caderno de receitas). Eu tinha 'aqueeeleeeee meeeedoooo' de dar bolo ao inventar um bolo.

A experimentação e a necessidade me fizeram alterar a tentativa inicial (que ganhou esse nome de Bolo Jacuba porque tinha um sabor indefinível: não dava pra saber se o bolo era de farinha de trigo integral ou de fubá.)

Seguem abaixo as três versões que viraram hit na cozinha aqui de casa.


Bolo Jacuba* Textura

Ingredientes:,

1 xícaras (chá) de farinha de trigo integral
1 1/2 xícaras (chá) de açúcar mascavo
2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio
3 xícaras (chá) de fubá
1 colher (chá) de sal
2 colheres (chá) de vinagre de maçã
2 ou 3 xícaras (chá) de água morna para molhar
100 g Côco ralado desidratado sem açúcar

Antes de tudo, molhar o côco em 2 xícaras de água morna.
Pode-se usar côco fresco, que não precisa ser 'regado'.
Juntar os ingredientes secos e misturar.
Juntar os ingredientes molhados, acrescentando mais água, aos poucos e se for o caso, para dar uma textura bonita á massa do bolo.

Assar em forno baixo, entre 40 a 100 mintuos.**


Bolo Jacuba*

Ingredientes:

1 xícaras (chá) de farinha de trigo integral
1 1/2 xícaras (chá) de açúcar mascavo
2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio
3 xícaras (chá) de fubá
1 colher (chá) de sal
2 colheres (chá) de vinagre de maçã
1 ou 2 xícaras (chá) de água morna
1 vidro de leite de côco (200 ml).

Juntar os ingredientes secos e misturar.
Juntar os ingredientes molhados, acrescentando mais água, aos poucos e se for o caso, para dar uma boa textura à massa do bolo. Neste caso, jogo a água dentro do vidro do leite de côco pra usar tudo o que ficou lá dentro.

Assar em forno baixo, entre 40 a 100 minutos.**


Bolo Jacuba II, a Missão*

Ingredientes:

1 xícaras (chá) de farinha de trigo integral
1 1/2 xícaras (chá) de açúcar mascavo
2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio
3 xícaras (chá) de fubá
1 colher (chá) de sal
2 colheres (chá) de vinagre de maçã
1 ou 2 xícaras (chá) de água morna
1 colher de sopa de Ghee

Juntar os ingredientes secos e misturar.
Juntar os ingredientes molhados, acrescentando mais água, aos poucos e se for o caso, para dar uma textura bacana à massa do bolo.

Assar em forno baixo, entre 40 a 100 minutos.**


Tsk ;-) :
* Jacuba=> sabor indefinível: pode ser jaca, pode ser maracujá, pode ser abacate.
** Forno e marido: cada um sabe o que tem dentro de casa.
por MaFê

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Um punhado de intuição e uma pitada de coragem

Descubra as delícias inesperadas de dispensar o livro de receitas e moldar suas próprias obras na cozinha

por Mariana Sgarioni http://vidasimples.abril.com.br/subhomes/comer/comer_237206.shtml?pagina=1

Polvilhe com açúcar. Farinha até bastar.Mexa até dar o ponto.

Conversa de cozinheira das boas, daquelas de mão cheia mesmo, costuma dar água na boca ­ e também um certo friozinho na espinha."Mas quanto seria exatamente um punhado de açúcar?", pensa alguém pouco adestrado nas artes culinárias. "Uma xícara? Uma colher?" Também é clássica a pergunta, feita sempre num misto de desconfiança e perplexidade: "Como posso saber que a massa está no ponto?"Aposto que você já deve ter feito essas e outras perguntas para sua mãe ou sua avó. E uma delas, com aquele charme desconcertante de quem domina as caçarolas como uma exímia malabarista e costuma ter o sanguefrio de um cirurgião que realiza transplantes cardíacos, deve ter respondido algo como: "Não tem medida. Sinta, experimente, observe. Só assim saberá quando está bom".Medo.

Para seres não iniciados nas artes dos quitutes, essas palavras podem soar tão carregadas de incerteza quanto trocar a marcha de um foguete em movimento rumo a Plutão. Em nosso mundo recheado de receitas, medidas, padrões, convenções e manuais de funcionamento para absolutamente tudo, é natural que uma resposta dessas dê nó na cabeça.Afinal, o que ela nos pede é algo que vai além das fórmulas prontas: requer absoluta coragem da experimentação e sentidos abertos para novas impressões. E isso é difícil mesmo colocar dentro de xícaras, copos ou colheres-medida.

Quem não arrisca...

É lógico que até mesmo a Tia Anastácia, lendária personagem do escritor Monteiro Lobato e que encarna o protótipo da cozinheira mais fofa do mundo, tinha lá seu caderno de receitas ­ apesar de ser a autora de uns famosos bolinhos cujo modo de preparo fazia questão de guardar a sete chaves.

Os cadernos de receitas existem desde que alguém, muito tempo atrás, resolveu que era preciso registrar a "fórmula" para obter determinado resultado na cozinha. E ninguém aqui está sugerindo que os cadernos e os livros de receitas sejam torrados no forno. "A diferença é que, antigamente, nós usávamos as receitas apenas como apoio ou como tradição de família mesmo, uma vez que os cadernos passavam de mãe para filha.Mas cada uma que pegava uma iguaria para fazer colocava seu toque. Então, o simples 'Bolo de Fubá', virava 'Bolo de Fubá da Ditinha'. E assim por diante", lembra Benedita Silveira, 75, a Ditinha, que batiza o bolo dos deuses em questão. Ao que ela chama a atenção é que, com a profusão de livros e programas de televisão sobre culinária, a maioria das pessoas está perdendo a deliciosa oportunidade de ir voluntariamente para o fogão e elaborar suas próprias invencionices. "Isso faz bem para o paladar e para a alma. É uma forma de entrega, de brincadeira. Eu diria que é a mais pura expressão da arte", completa. "Fazer doce de fruta, por exemplo, é como brincar de mágico. Com os mesmos dois ingredientes, fruta e açúcar, podemos produzir os mais variados gostos e texturas. Se colocarmos outros ingredientes, como cravo, canela ou gengibre, as variações se tornam infinitas!"

Risco e petisco

Mas como dar o primeiro passo em direção a esse jogo de sabores? Primeiro, é bom lembrar que alguém teve a idéia ­ e a desmesurada coragem ­ de arregaçar as mangas e fazer um primeiro bolo de fubá, certo? Este é o ponto: arriscar. Nem que seja para dar um pitaco na receita pronta de alguém. O chef e escritor americano James Beard (1903-1985) disse certa vez: "A única coisa que faz um suflê cair é ele saber que você tem medo dele". Pois a delicadíssima, inefável iguaria nasceu quase que por acidente, veja só. O lendário chef Antonin Carême, no auge da Revolução Francesa, cansado de falhar ao tentar assar suas claras batidas recobertas por uma massa crocante, resolveu fazer um derradeiro teste: tirou a massa e colocou as claras diretamente no forno, que incharam e tornaram-se um dos maiores clássicos da cozinha francesa. Ou seja: arriscar pode dar muito certo. E pode ter certeza de que a maioria dos quitutes que mais adoramos hoje em dia saiu de experimentações como essa ou até mesmo de improvisos. Se você aprecia um bom risoto à milanesa, aquele preparado com açafrão e vinho branco seco, saiba que ele é um ótimo exemplo de obra do acaso. Em 1754, durante os preparativos para a festa de casamento de um artesão da região da Lombardia, na Itália, um auxiliar bem trapalhão do cozinheiro principal deixou cair um pacotinho de açafrão na panela de arroz. O resultado foi um encanto geral pela cor dourada e pelo sabor irresistível do prato.

Ver para aprender

Pois bem. Mas para quem nunca viu uma colher de pau na vida, é realmente complicado preparar nem que seja uma mísera gelatina de framboesa sem dar uma olhadela na receita impressa na caixinha colorida. Se esse é seu caso, não se acanhe em seguir à risca o que diz o manual de primeiros socorros (ou melhor, o livro de receitas). Ele pode ser uma ótima porta de entrada para o maravilhoso mundo alquímico da cozinha." Na verdade, melhor é aprender olhando alguém. Sabe aqueles papos de beira de fogão? Enquanto um pica o tempero, o outro mexe o molho, beberica aqui, dá uma bicadinha acolá. Essas são as melhores escolas", lembra a escritora e quituteira Nina Horta, autora do livro Não É Sopa, uma compilação de saborosas crônicas da cozinha nossa de cada dia.Vale um fim de semana com a mãe, um almoço na casa daquele amigo hábil com os temperos ou um bate-papo com a cozinheira da família em ação ­ afinal, na cozinha, tudo vira assunto digno de ir para a panela.

Bê-á-bá da cozinha

. Apurar (dar o ponto): Cozer ou assar alguma coisa até que fique com a consistência e a cor esperadas. No caso das carnes, o "ponto" é dado pela maciez. No caso de doces em pasta, o ponto aparece quando você mexe a mistura e vê o fundo da panela.

. Pitada:Pegue um pouquinho do ingrediente em questão com a ponta dos dedos, juntando o polegar e o indicador. O que ficar entre os dois dedos é a pitada.

. Punhado:Quer dizer encher a mão com determinado ingrediente e fechá-la. O que ficar na sua mão é o dito punhado.

. Polvilhar:Espalhar levemente com a ponta dos dedos açúcar, farinha, canela, erva-doce ou o que quiser, sobre o alimento ou sobre o lugar onde você o colocará (fôrmas ou assadeiras).

. Esfarinhar:Transformar em pó ou migalhas muito pequenas um alimento sólido, esmigalhando-o com as mãos ou com o liquidificador.

. Engrossar:Deixar caldos, cremes, molhos ou sopas mais grossos usando farinha ou maisena. Não esqueça de diluir a farinha ou a maisena em água ou leite frio antes.

Fonte: Professoras na Cozinha, Laura de Souza Chauí e Marilena de Souza Chauí, Editora Senac

Para saber mais

LIVROS . Professoras na Cozinha, Laura de Souza Chauí e Marilena de Souza Chauí, Senac . Não É Sopa, Nina Horta, Companhia das Letras

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Novas Receitas Vegetarianas

Estas receitas foram surgindo nas criações de almoços de domingo e surpreenderam pelo sabor. E ainda tem algumas das características que eu gosto e procuro incluir sempre nas receitas que eu crio:
  • vegetarianas
  • integrais
  • saudáveis (sem glutamato, margarina, etc)
  • coloridas (quanto mais colorido o alimento, mais apetitoso e nutritivo)
  • com variedade visual (eu pico os legumes sempre de forma a criar um interesse visual... nada daqueles "cubinhos" tradicionais e chatos de ver. Losangos, retângulos compridos, cortes enviesados... vale tudo para tirar os vegetais da mesmice! Eu ainda procuro variar as formas dentro do mesmo prato. Por exemplo: A forma orgânica e natural do verde brócolis contrasta belamente com os losangos da bicolor berinjela picada.)
  • incluindo alimentos funcionais ou complementos alimentares (como algas, óleo ou farinha de linhaça, levedo de cerveja, etc...)
Risoto integral com alcaparras arroz cateto integral alcaparras cenoura picadinha miúdo abobrinha feno grego salsa em flocos óleo de linhaça extra virgem azeite Berinjela ao tomate berinjela cubos de tomate sem semente curry nirá meio nabo redondo em cubinhos polpa de tomate folhas de almeirão em tiras farinha de linhaça azeite açúcar mascavo Macarrão integral com pimentões e manga ao molho de cenoura macarrão integral tipo spaghetti pimentões vermelho e amarelo manga em tiras bouquets de couve-flor e brócolis picados miúdo cenoura em pedaços molho: polpa de tomate purê de cenoura cozida farinha de linhaça nirá pimenta branca cebola picadinha ou em flocos Toque final: queijo ralado vegano obs: Ficou faltando o modo de preparo... em breve complemento o post. Quanto às medidas, não pretendo colocar mesmo hehe. Acredito que graça de cozinhar é fazer 'tudo a olho'. Aliás, a MaFê só concordou em começar esse blog, porque eu prometi para ela que não precisaria botar as medidas nas receitas... E olha eu salvei, que por por ela esse blog iria se chamar "Cozinhando sem medidas" hehe

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Médicos e Cozinheiros

"Na sociedade, existem duas classes de pessoas: os médicos e os cozinheiros. Uns trabalham sem descanso para conservar nossa saúde e os outros para destruí-la, com a diferença de que os últimos estão mais convencidos do que fazem que os primeiros." Denis Diderot, pensador francês Postado por Sandro, de "ressaca", depois depois de uma pizza (vegetariana) encomendada na pizzaria da esquina, mas recheada a glutamato monossódico.

quarta-feira, 4 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

Suco verde, agora

Mistura branda (para 2 pessoas) maçã ( 2 ou 3) pera (1 ou 2) laranja sem casca (2 ou 3) gengibre limão (1) pepino (2) Folhas de alface americana Trigo ou cevada germinados *pra ficar 'hard', troque as folhas de alface por couve. Abacaxi (para 2 pessoas) maçã ( 2 ou 3) abacaxi (cerca de 1/3) gengibre limão (1) Folhas de acelga Girassol e trigo germinados Testa de ferro (para 2 pessoas) maçã (2 ou 3) cenoura (2) laranja sem casca (2 ou 3) pepino (2) gengibre limão (1) Folhas de acelga Trigo e girassol germinados

Tenha modos - suco verde

É grande a maré de informação conflituosa quando se trata de abordar 'sucos verdes'. Como tudo na vida, não tem 'certo' e 'errado', tem o que casa mais com o ruído que cada mente capta. Eu faço aqui uma listinha das perguntas frequentes e das minhas escolhas atuais;
  • Com bagaço ou sem bagaço?
  • O meu é sem bagaço, bagaço aqui em casa não rola. [Em todos os sentidos, ;-)] Pra quem gosta, pode manter o bagaço, que via de regra é formado pelas fibras insolúveis em água, observando se não aumenta o volume ou a incidência de gases intestinais (fibra insolúvel fermentando) ou aumento do trânsito intestinal (volume de fibra excessivo ou irritação da mucosa intestinal). Sem bagaço tem 'apenas' as fibras hidrossolúveis.
  • Coloca água no suco?
  • Eu não! Prefiro não misturar água estruturada com água 'mineral'. Aliás, eu já olho invocada pras gotas de água torneiral que sobram na superfície das frutas e verduras. Gosto de acreditar que a água estruturada 'faz milagre'.
  • Mistura fruta com legume?
  • Misturo. Aqui não dá bode digestivo, não fermenta e ninguém azeda porque o açúcar da fruta é mais simples que o do legume.
  • Com ou sem semente germinada?
  • Geralmente com. Sementes cascudas (tipo, a de girassol) são batidas e coadas, sementes macias (tipo cevadinha, trigo, ...) não passam pela peneira. Mas aí voltamos à questão inicial deste post, que remete ao bagaço. Dica uso as folhonas das verduras (acelga, alface americana) no suco. Também vão parar no suco os talos menos tenros do brócolis, da couve flor e assemelhados. Tudo depende do que tem na geladeira. Também estou variando a combinação ao longo dos dias, assim não enjoa e não fica repetindo quase tudo em toda refeição.

    segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

    Todo mundo 'entoxicando', e você tentando desentoxicar

    Sandro: a propósito... você que tenta manter uma alimentação saudável, como vc faz nas ceias familiares, cheias de margarinas, gorduras e glutamatos? MaFê: faço o que posso Sandro: ahn! MaFê: esse ano, no natal eu sucumbi diante de uma torta holandesa Sandro: huahua MaFê: pensei que fosse me acabar depois... Sandro: !! MaFê: ...tipo ficar de rainha um dia inteiro no trono... mas não rolou nada. só um bode* pós ingestão de açúcar Sandro: o fígado tava desocupado, né? trabalhou com folga durante o ano todo aí, a alimentação saudável anterior protegeu... MaFê: proporcional a 'pureza' da dieta de cada um, a limpeza do corpo fica melhor: entra fácil e sai fácil Sandro: é mesmo... mas o bode* de açúcar... pra quem tá com sistema mais limpinho, "soca" mais forte... MaFê: Quem tá com o corpo menos limpo de impurezas, também dá uma 'bodada', só que menos... bate aquele banzo pós-banquete. até acha normal...

    Sandro: é... minha mãe tem mó orgulho de comer qualquer coisa e não 'dar nada'... falou que eu fiquei "fraquinho" depois de virá vegê... sucumbo depois da ingestão de uma lasanha pronta... e ela continua de pé! MaFê: é fase, hehe depois que limpa bem, entra fácil e sai fácil. sabe, eu rezo a comida (toda, quando faço e quando vou comer) Sandro: rezar? fase? MaFê: é Sandro: 'despois' sai mais fácil? quando passa a "fase"? MaFê: depois que desintoxica de verdade, sai cada um tem um tempo vai saber o que você anda ingerindo como anda digerindo e como está escolhendo o que absorver e o que descartar Sandro: e a reza faz parte da alimentação espiritual... MaFê: rezar assim: agradeço porque tenho comida para minha fome. Sandro: ahn sim MaFê: Que traga harmonia e saúde, sabedoria, iluminação. Sandro: rezar "purifica o rango", né MaFê: que todos possam ficar com a barriga quentinha com o coração tranquilo a mente calma Sandro: "rango" com respeito, claro MaFê: alimentados de 'Luzcidez' acho que sim eu sempre rezo agradeço a todos que colaboraram para que o alimento chegasse no meu corpo e fim como feliz, saboreando certa de que tudo está no Bem Sandro: e que nem o panetone "trufado" que a sogra serviu na ceia de natal... na verdade, aquela bola nefasta de gordura hidrogenada no meio se rezasse, o panetone ia sumir de cima da mesa! todinho! MaFê: hahaha! Sandro: Sério... depois a forma do "panetone" foi pra lavar... Ninguém conseguia desgrudar aquela massa marrom da forma, nem dos talheres. nem deixando de molho na água quente durante 2 dias e com bucha abrasiva! MaFê: Creda!! *obs do Sandro: Na verdade, o açúcar 'rouba' energia do nosso organismo. Na hora que você come, dá aquele gás, mas depois, consequentemente, vêm a depressão. O corpo fica mais lento, a vibração de energia do soma, mais letárgica. Quem tem o sistema já entupido por comer bobagens, carnes, condimentos e outros pseudo-alimentos, não percebe tanto este efeito. Aí quando uma pessoa que se alimenta de forma saudável 'cai na tentação' e come um doce e se queixa de dor de cabeça depois, sempre vem alguém para dizer: "Que adianta tanto cuidado com a alimentação, para sentir dor de cabeça logo depois de comer?? Eu como de tudo, do jeito que quero e não sinto nada!" Essa aí fica difícil de responder na hora... pois a ocasião isolada não favorece a visualização do quadro geral da questão! Mas bem cabe aquele consagrado ditado popular: "o que é um peidinho para quem já tá todo cagado"! heheheh!..