sábado, 27 de dezembro de 2008

Teorias que vão passar de ano

* A relação entre os enjôos das gestantes e a qualidade do alimento que elas ingerem: o enjôo pode ser uma reação de defesa do organismo protegendo o ser em gestação da toxicidade das substâncias encontradas nos alimentos processados que o ser gestante usa como alimento.
* A grande quantidade de açúcar presente nos alimentos industrializados pode ser relacionada aos distúrbios de déficit de atenção e às crianças hiperativas, por excesso de 'combustível' para o cérebro.
Tsc,
os acentos e todas aqueles sinais que o acordo ortográfico derrubou também vão passar de ano,
rsrsrsrs
por MaFê

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Direção e sentido

O que tento fazer é alimentar-me de corpo e alma, seguindo a premissa de existir de modo simples, (cor)reto, direto, do Bem, verdadeiro, bonito. Alimentar-me deve abonar o todo (não apenas sustentar o corpo) assim como o todo melhora a intensidade da consciência, que melhora as escolhas todas, alimentares inclusive. O que me orienta agora:
  • Alimentação consciente: posso comer tudo o que preferir, desde que eu saiba por que estou comendo o 'o quê' em questão, sem neura. Sonia Hirsch é boa referência neste quesito. Leia/ouça/veja tudo o que puder/quiser com ela.
Perguntas nesta hora: como (do verbo comer) meu medo/ansiedade/carência afetiva (atire a primeira pedra quem não foi criado com açúcar com afeto...) ou sexual? Sei o que vou enfiar boca adentro? ( Do que é constituído o petisco? Quero isso mesmo? Tenho certeza? As frutas ricas em cálcio são mais doces ao paladar, e que quando alguém busca um doce pode estar tentando suprir o cálcio no organismo, porém, se for com um doce de açúcar, refinado, vai é privar mais ainda o organismo de cálcio...)
  • Alimentação Básica: alcalina, viva, frugal, frutífera, parcimoniosa

Minha premissa é que a saúde é um direito inato e para isso basta apenas seguir as leis da natureza, e não um dever ou um direito a ser conquistado, como tem se transformado com tantas dietas cheias do 'você pode, você não pode' e de pseudo funcionalidade dos alimentos.

Por MaFê

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Shimeji em folhas

Folhas rasgadas: alfaces, repolho roxo, beterraba hortelã Shimeji laminado Missô Salsinha, cebolinha Gengibre Gergelim preto Fio de azeite
Temperar o shimeji com o missô, o gengibre, a salsinha e cebolinha e misturar com as mãos, prensando delicadamente o shimeji temperado. Pode ser marinado de um dia para o outro.
Vai temperando com parcimônia. (... inda mais e for marinar!)
Acomodar as folhas no prato e por cima acomodar o shimeji temperado.
Povilhar gergelim preto sobre o shimeji.
Delinear um fio de azeite sobre as folhas, se for o caso.
Outra versão: ao invés de folhas de beterraba e hortelã, use folhas de cenoura e manjericão. por MaFê

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Fogo nas ventas!

Sandro: oi existe alguma bebida pra tomar nas refeições, que não faça mal? fora o lassi e o banchá rs

MaFê: não se deve beber DURANTE a refeição você deve salivar, mastigar bem e salivar muito se a comida estiver com o tempero harmonioso, não 'dá' sede o lasci eu tomo antes o chá, depois meia hora de gap, certo?

Sandro: parece que as comidas indianas não tem tempero muito harmonioso né? rs dão uma sede!

MaFê: pro paladar do indiano, devem ter para o nosso (outra cultura, outro costume) não parece harmonioso. o que houve? houve excesso?

Sandro: fogo nas ventas! rs e na garganta e no estômago.

MaFê: nas ventas por cima ou por baixo?

Sandro: risos?

MaFê: ué, "ventou" em cima ou "ventou" embaixo?

Sandro: ventou embaixo :D mas quis dizer que pegou fogo mesmo.

MaFê: ;) ardeu? deu dor de barriga?

Sandro: sim sim!

MaFê: desarranjou?

Sandro: sim!! nunca mais :D

MaFê: então, over pra você.

Sandro: a comida do indiano de dia é "suavizada"? de dia, eles dão uma maneirada no tempero

MaFê: é por causa do sol já tem o calor do sol, não precisa aquecer demais de noite tem a lua, e pra não 'perder' o fogo digestivo, "esquenta" a comida

Sandro: é verdade... mas prefiro "desaquecido" e destemperado :D

MaFê: num vai mais no restaurante indiano, ué.

mesmo trigo germinado, que é tudo de bom na vida, tem de acostumar (a grama do trigo, não o grão germinado) porque é muito forte se resolve comer tudo o que pode, também fica com fogo nas ventas e faniquito no corpo!

sábado, 6 de dezembro de 2008

trompe l'oeil

Em vez de queijo parmesão ralado, na próxima macarronada use castanhas do Pará raladas. 'Engana' os olhos, o cérebro 'completa' a informação sensorial, e todo mundo jura que é queijo. ;-) Por MaFê Pitaco do Sandro: Além da castanha em pó ralada, eu coloco levedo de cerveja em flocos. o levedo em flocos é o levedo virgem (antes de virar cerveja). é mais suave, e tem aquele gosto fermentado típico de queijo. é o levedo que se usa pra alimentação/fabricar ceveja. o levedo em pó que vende por aí é o que sobra da fabricação de cerveja e é bem mais amargo por causa disso. às vezes, eu dou uma temperadinha na mistura com um pouquinho de alho e cebola em pó. já me disseram que fica mais saboroso que o queijo "de verdade"!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Coração ardente

Para fazer o descozido de legumes, rale os legumes no ralo grosso.
Tempere e mexa, esfregue, esprema com as mãos.
O próprio calor das mãos já aquece e cozinha de leve o alimento.
O movimento cria um 'molho' vivificante.
Na fase de transição, pode-se cozinhar de leve os legumes,
levando a panela ao fogo e mexendo com a mão.
A panela tida como ideal pra brincar assim é feita de barro.
Enquanto a temperatura da panela é suportável para a nossa pele,
as enzimas do alimento ainda estão funcionais.
Pra por a mão, já sabe:
unhas curtas, sem esmalte,
escovação simples em todas as direções,
em especial sob as unhas,
pra ficar tudo limpo.
Limpo sim, estéril não, certo?
Postado por MaFê

Sistema fechado

Resto de alimentos + papel+ minhocas = húmus para suas plantas, talvez sua comida vivificada.
Assim é bacana criar minhocas!
(Dentro do cabeção, é grande equívoco.) Minhoque você também.
Postado por MaFê

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Entre dois mundos

Feijão cozido* Brócolis cru, bem picadinho. Azeite Cardamomo ou gengibre em pó *Deixe o feijão dormir de molho na água e jogue essa água 'dormida' fora. Cozinhe e tempere (cebola + alho ou assafétida, louro, pimenta, sal ou missô, cheiro verde). Coloque um fundo de brócolis num prato de sopa ou numa tigela. Derrame o feijão (cozido e ainda quente com algum caldo) por cima. Povilhe algum gengibre ou cardamomo. 1 fio de azeite. Pode comer com pão, se quiser.
Combinações entre cozidos e crus são boas pedidas pra quem está fazendo a transição entre a cozinha 'morrida'(=cozida, 'normal') e a cozinha 'viva'.
Sugestão de almoço básico de transição:
  • arroz integral e feijão cozido,
  • saladas cruas: folhas, cenouras e flores (brócolis, couve-flor, tudo cru, picado bem pequenino; pode ser flor 'de verdade' também: pétalas de calêndula, capuchinha, amor perfeito. As rosas ficam melhores nos doces!)
  • descozidos de legumes esfiapados (abobrinha, abóbora, mandioquinha, inhame) temperados com missô, sal ou shoyo (eu, particularmente, não gosto muito de shoyo, e adoro missô!)
  • Procure sempre manter a presença harmoniosa dos 6 sabores com sabor principal em cada prato: ácido, adstringente, amargo, doce, salgado, picante.

O alimento cru=vivo é intessante porque vem com as enzimas digestivas que necessitamos para digeri-los intactas, porém é forte, e portanto, devemos nos acostumar com ele aos poucos, para evitar o estranhamento do organismo com a mudança de alimentação.

Postado por MaFê

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Refogado de Cambuquira – a iguaria


Para quem não gosta de comer legumes e verduras – ou seja, está mal-acostumado – a Cambuquira é a opção para a sua “iniciação”. É simplesmente muito gostoso.

Cambuquira é os brotos da abóbora. A parte mais nova de seus ramos - com gavinhas, flores e brotinhos.
Tudo é aproveitado, inclusive os talos mais grossos, que vão para a panela de pressão para amolecer.
Cozinhei também as folhas grandes ao vapor, para aproveitar enrolando em charutinhos, como se faz com as folhas de uva.

Ontem, provamos o refogado de cambuquira. Que delícia!
Interessante que não é uma verdura muito divulgada. Quase ninguém conhece. Quando fui à feira, nem o feirante sabia explicar direito o que era. Sorte que uma senhora viu a cena e logo se aproximou: “Cambuquira! Que saudade... brotos de abóbora! Meus pais faziam quando eu era criança e morávamos na Itália..!” – com um suspiro e aqueles olhos brilhantes de quem lembra de momentos bons.

Precisou vir alguém da Itália e cruzar o meu caminho, para que eu soubesse o nome desta iguaria. Acho que o brasileiro deveria aproveitar mais as coisas boas que são daqui mesmo.

Por outro lado, a feira vêm (ainda) se mostrando um grande espaço de convivência e de oportunidade de transferência de conhecimento entre gerações: Sempre que tive dúvidas, não tardou a aparecer um senhor ou senhora prestativa, para esclarecer as coisas, cheios de boa vontade.


Refogado de cambuquira

Receita:
1 maço de cambuquira
Alho desidratado
Cebola desidratada
Algumas gotas de shoyu (procure uma marca sem glutamato, porque o glutamato faz mal pra saúde e engorda)
Caldo de legumes (Feito em casa, é lógico. Que esses “prontinhos” são carregados de glutamato e enxaqueca )
Polpa de tomate

Colocar um fio de óleo de girassol na panela, adicionar o alho e cebola, deixar dourar levemente.
Pegar a cambuquira, previamente escolhida e lavada, jogar na panela, virar brevemente, e adicionar o caldo de legumes (se não tiver, pode adicionar água).
No final do cozimento, pode adicionar algumas colheres de sopa de polpa de tomate.
Fica ótimo.

domingo, 9 de novembro de 2008

Sucos verdes

Acorda aí! melancia ou melão pepino cenoura maçã limão gengibre couve Grãos germinados ' Aterrador ' tudo do Acorda aí menos a melancia ou melão. inclui inhame ou abóbora paulista Obs: o Alberto P. Gonzalez (dr. bonitão do suco verde) no livro 'Lugar de Médico é na Cozinha', 3ª edição revisada coloca que melão e melancia são frutas que devem ser consumidas em sozinhas, porque não combinam com nada. Ele também recomendava o consumo de grãos de soja germinados, coisa que recentemente deixou de fazer, recomendando apenas o uso do soja fermentado sob forma de missô. Das Moças abacaxi gengibre pera beterraba menta ou hortelã (se quiser) Das Moças, com mais frescura melancia gengibre pera limão menta ou hortelã Postado por MaFê Adendum: Sandro: o que faz um suco verde ser considerado um suco verde? MaFê: suco verde = suco da terra MaFê: suco da terra tem : MaFê: * água estruturada, que vem de dentro dos frutos, dos legumes MaFê: como abóbora paulista, pepino, maçã Sandro: legal MaFê: tem frutos, folhas para 'dar sabor' e sementes germinadas para 'turbinar' MaFê: não tem água do filtro, da garrafa, da torneira Sandro: deve ficar bem grosso MaFê: pode coar, se preferir MaFê: aliás, é recomendável, porque não é todo mundo que tolera ingerir muita celulose MaFê: pode fazer na centrífuga (menos a parte das sementes) ou no liquidificador, com 'filtro' ou coar em um coador de voil MaFê: pode colocar um dedinho de babosa (aquela babona) Sandro: eu passava a babosa no cabelo MaFê: é, a babona pode comer também MaFê: mas nunca fiz nem uma coisa nem outra MaFê: tira a casca e os espinhos MaFê: coloca só o meio, MaFê: que é mucilaginoso (gosmento, mesmo, rs)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Salada de Esposo*

Caaaaaallllllllllmmmmmmaaaaaaaaaaaaa! Não se trata de um post antropofágico, [embora eu só coma carne beeemmmm viva, ;-)!] Eu passei um final de semana fora de casa e quando eu voltei, fui apresentada à nova iguaria criada pelo 'dono' da casa, rs! Folhas de rúcula lavadas e rasgadas Folhas de alface americana lavadas e rasgadas Tomates picados (ou tomates cereja, isso foi pitaco meu, depois) Carne de azeitona Azapa esmagada no azeite Manjerona e uma pimentinha, se for o caso Crutons de pão básico Misturar as folhas, os tomates com as mãos, esfregando de leve para a rúcula 'soltar' o sabor e o aroma. Na hora de servir, regar com o azeite 'encarnado' de Azapa (que ficou macerando com as especiarias) e espalhar os crutons por último (por cima de tudo, e no último instante).

Obs.: O Esposo notou que depois que as folhas estão picadas, elas ocupam um volume menor e acabamos montando o prato com mais comida que cabe no estômago. Observe o volume das folhas antes de rasgá-las, ajuda a fazer o prato do tamanho 'certo'.

*Esposo, né, que marido é aquele eletrodoméstico estático, que algumas pessoas pessoas ganham de 'presente' de casamento, que faz a interface entre a operação randômica do controle remoto da TV/Hometheater/whatever e qualquer superfície horizontal, plana, imóvel e relativamente macia.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Tenha modos: como comer alcachofras


Sandro:
féfa?
eu comprei alcachofras
me salve
MaFê:
rs!
Sandro:
acho que vou colocar num vaso com água rs
MaFê:
eu já ganhei um buquê assim
quase chorei!
Sandro:
sério?
MaFê:
sério
eu amo alcachofra
amo alcachofra e detesto flor ornamental cortada/morta
o esposo comprou alcachofras uma vez, passou na floricultura e mandou fazer um buquê
e chegou assim em casa...
rs
Sandro:
que legal!
MaFê:
muito!
Sandro:
bom...
MaFê:
lava bem, vê se não tem inquilino entre as pétalas/folhas
cozinha no vapor
depende do tamanho,
em média 20 minutos
Sandro:
inteira?
ou despedaça ela?
MaFê:
inteira.
eu corto o cabo e jogo fora
na hora de comer, muito cuidado
coma a parte tenra das pétalas maiores
eu 'raspo'com os dentes do maxilar inferior,
que nem a gente faz com colher de brigadeiro
chega uma hora que as pétalas ficam pequenas, sem 'carninha'
é hora de ir ao coração da alcachofra
que fica na base da flor
pega uma faca boa e corta na linha que as pétalas que foram retiradas deixaram
cuidado que no meio tem uns pelinhos duros
não coma aquilo, jogue fora
se 'grudar' no coração da alcachofra, lava bem antes de comer para tirar todos os pelinhos duros
eu como sozinha, sem molho nem nada,
é delicada, primorosa
Sandro:
só cozido no vapor, né?
MaFê:
pode cozinhar na água, mas perde vitaminas
se for ao forno, tem de cozinhar antes
só vai no forno para gratinar (é uma no cravo e uma na ferradura: alcachofra pra fazer bem pro fígado, e queijo pra zoar o fígado)
Sandro:
coloca ela de ponta-cabeça no vapor? ou com o fundo pra baixo?
MaFê:
tanto faz
eu ponho do jeito que cabe,
tem umas alcachofras mutantes dos incas venusianos...
Sandro:
o velhinho da feira que me ensinou, pegou um monte de cabo pra fazer “palmito” em casa
MaFê:
cabo de alcachofra?
Sandro:
é. o feirante descascou um e comeu. o miolo do cabo é molinho. até que é gostoso
mas o certo é descascar a parte fibrosa por fora do cabo e cozinhar um pouco antes de servir.
MaFê:
vou experimentar comer o miolo...
Sandro:
vou lá fazer... com umas gotas de shoyo no final... shoyo sem glutamato, claro. porque o glutamato faz mal pra saúde e engorda
MaFê:
vai lá
deguste
é divino!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pizza de tudo-que-sobrou-da-geladeira

Essa pizza era só para não desperdiçar ingredientes que sobraram de outra pizza. Tudo começou quando fiz uma pizza de tofu-shitake no domingo (postarei essa receita mais para frente...) e, para facilitar, acabamos comprando a base da pizza semi-pronta - a Focaccia Tia Mona sete grãos, que é integral, vegana, e vem em uma embalagem com duas unidades - então acabou sobrando uma das unidades pra hoje também. Entretanto, não iria me dar ao trabalho de registrar aqui, se o resultado não tivesse ficado uma das melhores pizzas que já comi... Pizza do Restolhão Ingredientes: Disco de pizza integral Polpa de tomate Cobertura: Sobras de: - Queijo mozzarela vegana. - Jiló ao pesto de couve - Repolho roxo ao azeite - Ervilhas ao alho-poró - Shiitake refogado com tomate ao ghee (se você for vegano, pode substituir por marga... marga... well... you know who) - Queijo ralado vegano por cima, para gratinar. Modo de fazer: Assar previamente a base da pizza integral em forno pré-aquecido, em fogo baixo até ficar crocante. Tirar do forno, espalhar polpa de tomate pela massa, evitando as bordas. Colocar os ingredientes da cobertura e deixar mais uns 5-10 minutos no forno. Ordem dos ingredientes da cobertura: Fatiar a mozzarela vegana, espalhar. Espalhar jiló ao pesto, ervilhas, repolho, shitake, e por último, polvilhar o queijo ralado vegano. Ao servir, passar um fio de azeite.

sábado, 25 de outubro de 2008

Acompanhamentos rápidos

Esse post é para registrar as "melhores práticas" culinárias para as comidas de durante a semana. (Depois de fazer um curso sobre o modelo Toyota, estou determinado a instituir uma "cozinha que aprende" aqui em casa.) É estranho falar de cozinhar e sistemas de produção no mesmo texto? É isso que dá deixarem um homem chegar na cozinha - fiquei por lá e acabei gostando... Repolho bicolor ao vapor Modo de fazer: Picar repolho roxo e verde. Cozinhar ao vapor. Quando estiver bom, temperar com azeite, gersal e manjerona em flocos. Fica uma delícia. Já experimentei preparar repolho assado, cozido, com creme, etc. mas essa maneira é a que eu achei mais gostosa e mais rápida. Além disso, a mistura deixa o prato colorido. Sempre achei que "colorir" o prato deixa a refeição mais apetitosa, já que comemos também com os olhos. Salada de folhas de beterraba Folhas de beterraba lavadas e cortadas em tiras não finas. Folhas de outra salada (agrião, espinafre ou rúcula) Rabanetes picados no processador Pedacinhos de maçã Molho de soja Molho de Soja Ingredientes: 1 xic. Leite de soja sem sabor (eu uso jasmine ou vitao - o vitao tem gosto mais pungente) Vinagre Mostarda em pó 1/2 xic. Óleo de girassol. Açúcar dourado Bater tudo no liquidificador, até se tornar uma maionese. O óleo deve ser acrescentado enquanto os outros ingredientes batem no liquidificador, como um fio no centro do redemoinho que se forma. Essa salada é ótima, fica uma delícia, e pode virar recheio de wraps vegetarianos. Já fiz assim e gostei. Espinafre ao sugo Essa é fácil. Saltear o espinafre com cebola e alho até murchá-lo. Acrescentar polpa de tomate e deixar cozinhar. Quase no final, temperar apenas com alecrim (faz toda a diferença!), sal e azeite. Por Sandro

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Jiló ao pesto de couve

Acho que vou criar a série "receitas improváveis". A gente acha um pé de couve e alguns jilós no fundo da geladeira, e logo a cachola se põe a funcionar sobre como juntar um e outro. É a arte de cozinhar "takt-time" ao inverso: fazer o melhor com o estoque que tem. Ingredientes: Pesto de couve 4 tomates 5 jilós 1 Pimentão amarelo Pesto de couve (rendimento- 250gr) Ingredientes 30gr couve-manteiga só a folha 200gr de azeite de oliva extra virgem 10gr de castanha de caju ou pará bem picada 3gr de alho sem o germem sal e pimenta a gosto Preparo: Em uma panela com água fervente mergulhe a couve e o manjericão. Escorra em seguida enxague em água gelada, escorra e esprema muito bem para retirar todo líquido das folhas. Coloque no liquidificador as folhas a castanha, o azeite e tempero. Bata até ficar um purê. Reserve. Cozinhar os jilós ao vapor, refogar junto com os tomates picados e o pimentão picado. Adicionar o pesto. No final, pode acrescentar um pouco de óleo de linhaça e sal.

sábado, 18 de outubro de 2008

Tabule 'quente'

Tomate cereja Grão de trigo germinando Cenoura ralada grossa Pimentão picado em pedacinhos e escaldado Pepino em cubinhos Alface americana Gengibre em pó Hortelã ou salsinha picada Pimenta (opcional) Gotas de limão Azeite Misturar o grão de trigo, os legumes e frutos, temperar. O tempero esquenta quanto mais gengibre é colocado: * salsa + gengibre= pouco quente * gengibre + hortelã= quente-fresco *gengibre + hortelã + pimenta= quente Acrescentar o limão e o azeite. Servir com o alface. Por motivos diferentes, as medicinas tradicionais chinesa e indiana (Ayurveda) recomendam que cuidemos de manter acesso nosso fogo digestivo.
Isso pode ser feito pela comida aquecida, ou pelo uso de temperos que aquecem como gengibre, wasabi, pimenta.
Por MaFê

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Germinando

Eu continuo firme namorando os germinados. E continuo encantada. Aqui em casa usamos um arroz integral vinculado ao Projeto Taim. Deixado 12h de molho, é como se estivesse cozido. (Sempre joguem a água do molho fora, certo?) A partir disso, pode-se fazer preparações vairadas, inclusive pratos 'quentes**'. 2 exemplos: Arroz margueritta Arroz germinando escorrido Tomate em pedaços médios ou laminado* Manjericão Azeite Coloque o tomate na panela, e só depois ligue o fogo, se sua panela esquenta muito. Deixe o tomade murchar um pouco, porém sem ficar mole ou molhado. Desligue o fogo. Acrescente o arroz, o manjericão e o azeite. Risoto de fungi Arroz germinando escorrido Shitake laminado Ghee Curcuma ( ou Cúrcuma) Pimenta ou gengibre Cardamomo Coloque o ghee numa panela com o fogo ligado e tempere com as especiarias. (Cuidado para não queimá-las!) Acrescente o shitake e mexa rapidamente, para cozinhar levemente o cogumelo. Desligue o fogo, acrescente o arroz e misture. *Tomate laminado: Corte o tomate de um polo a outro em 4 partes semelhantes. Divida cada parte em lâminas finas, a partir da aresta do centro. ** 'Quente' => alimento que colabora para manter o fogo digestivo, ou porque está aquecido ou porque tem propriedades aquecedoras como o gengibre e a pimenta.

sábado, 27 de setembro de 2008

Alcalina

Me encantei com os alimentos vivos. Em especial, com o grão de trigo germinado, que atropelou tudo o mais que eu sempre achei saboroso. Agora, flanado na rede, eu que tenho uma artéria feminina/matriarcal saliente, eu que prefiro estar fresca, esbarro nesta afirmação: 'Sementes são acidas para proteção delas quando germinam elas vão ser mães ficam alcalinas,' Juntou a fome com a vontade de comer. O bacana que tenho percebido é que usar alimento 'vivo' economiza o metabolismo, além de limpar o corpo inteiro. Siga o link, para o site Cozinha Viva e suas receitas. Por MaFê

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Strogonoff de palmito - versão vegana

Apesar de não ser vegano, faz um tempão que não compramos leite e ovos por aqui. E assim, sentimos uma diferença enorme (para melhor) na energia e vigor e uma diferença enorme também (pra menor!) na conta da mercearia. A "mania" agora aqui em casa é adaptar receitas vegetarianas para a realidade vegana (sem leite-ovos). Nesse fim de semana foi a vez do strogonoff de palmito. A receita original que circula na internet leva leite e uma "tonelada" de queijo. Fazendo algumas alterações, dá pra substituir todo aquele queijo por ingredientes como farinha de arroz. Aqui vai a receita: Strogonoff de palmito - versão vegana molho: farinha de arroz leite de aveia coado farinha de trigo branca cebola picada e alho catchup caseiro e mostarda caseira Ingredientes: champignon já higienizado palmitos beringelas (opcional) Acompanhamento: Corn flakes Como fazer: Picar os palmitos de comprido, cortar os champignons em fatias médias, saltear as tiras de beringela. Misturar os ingredientes do molho no liquidificador e na quantidade desejada, de acordo com a intuição. Fica um mingau médio, liquido o suficiente para derramar fácil do liquidificador. (A proporção é mais ou menos uma xícara de farinha de arroz para cada duas colheres de sopa de farinha de trigo.) Dourar o alho e a cebola numa frigideira alta, usar uma gotinha de óleo Derramar a mistura na frigideira, e mexer até formar uma bola. Dourar esta bola de massa também. Depois de dourada, essa massa volta para o liquidificador para "alisar". Ir adicionando catchup e mostarda até atingir a cor ideal. Adicionar temperos a gosto: noz moscada, pimenta branca, gengibre, cardamomo, sal, etc. Depois de alisar, o molho vai para a panela, esquentar, mexendo em forma de "oito" com a colher. Adicionar os ingredientes e continuar mexendo. Adicionar água quando necessário. Quando estiver pronto, é só servir imediatamente. Acompanhamento: Em uma frigideira sem óleo, passar o corn flakes até ele ficar levemente tostado e crocante. É um bom substituto para as batatas fritas. Por Sandro

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Matou a pau

Adorei ver comida viva no globo reporter. Agora, meio mundo que achava 'tudo isso' coisa de gente esquisita/border line está revendo seus conceitos. Mudança de paradigmas. (Que bom será se não virar paradigma!) O médico Alberto Peribanez Gonzales também é vivo quando o assunto é cair na rede da mídia:

A entrevista completa, concedida a Leda Nagle, no Sem Censura: Parte 1 Parte 2 Parte 3

Postado por MaFê

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Massa Ai-no-ko Crocante

Variação da Massa Crocante que emprestou ingrediente e sabor da terra do sol nascente.
Pode ser usada para tortas e petiscos.

2 xícaras de farinha integral
¹/2 xícara de água fervendo
¹/4 de xícara de azeite
¹/2 colher de sopa de fermento químico
1 colher de sopa de missô branco
1 colher de sopa de linhaça

Colocar o missô branco em cerca de metade da água fervente
e mexer bem até dissolvê-lo.
Colocar a linhaça na outra metade da água fervente e deixar repousar.
Colocar o azeite.
Colocar a água com a linhaça.
Acrescentar os ingredientes secos.
Misturar tudo até formar uma bola.

Abrir a massa para cobrir o fundo da torta
e reserve uma parte, para cobrir
(pode ser fazendo uma tampa ou um trançado.)

Ou para fazer petiscos,
colocando gergelim, ou ervas (orégano, manjeirona),
ou curry ou alho na massa
e depois abrindo a massa na espessura desejada
e dando o formato conforme a inspiração.

Assar em forno médio, até ficar crocante.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Microondas detona o alimento

Acabei de comprovar... mais uma vez.

A primeira vez que ouvi falar a respeito, não acreditei. E se você for falar a qualquer pessoa razoável, ela vai dizer que é bobagem - "Imagina. Cientificamente, não faz diferença entre um alimento esquentado em uma panela de outro aquecido no microondas..."

Eu comia. Comia e não sabia também. Até percebia que a comida feita na hora, e a aquecida algum tempo depois tinha outro sabor. Só não sabia o porquê - o "paradigma" em minha casa era aquecimento da comida em microondas, fim de papo.

Só fui perceber quando larguei o preconceito e comecei a aquecer o alimento do jeito antigo, primitivo, histórico: banho maria.

Quando aquecido assim, o alimento esquenta por igual, mantém suas propriedades, seu sabor.

Porque escrevo isso? Agora mesmo, por um ataque de "vontade de fazer tudo rápido" (juro que estou tentando me conter desses ataques...), fiz meu prato e coloquei no microondas...

Que coisa!

A comida, antes deliciosa, tempero cuidadosamente calculado para aprimorar o sabor do alimento, facilitar a digestão... verdadeira linguagem de amor em forma de alimento... tudo se transformou em uma insossa massa de papelão!

É por isso que as indústrias "carregam" nos temperos ao produzirem seus pratos "prontos", congelados, embalados e embalsamados - mortinhos da silva. Fora os "realçadores de sabor" adicionados, o 'enxaquéquico' glutamato monossódico.

Ao terminar de comer, percebi a segunda característica da comida aquecida em microondas: além de isossa, é desvitalizada. Os antigos indianos, yogues, já diziam que a principal fonte de vida dos alimentos seria o prana (energia vital) contido neles. E não apenas vitaminas, sais mineirais, carboidratos, etc. dos quais a ciência ocidental tanto se preocupa.

Pratão cheio, bem farto, daqueles que geralmente me satisfazem e sustentam por um longo período, mas ainda me senti com fome depois! Oh, sim. O alimento desvitalizado não nos fornece energia. Portanto temos que utilizar nossas reservas para digeri-lo. É como sacar o cheque em um banco.

Muita da vitalidade dos alimentos é perdida no processo de confecção descuidado. É por isso que ao comermos "bobagens na rua" saímos estufados, mas não satisfeitos. E sem pique para voltar ao trabalho...

Por Sandro

obs: Após a publicação deste post, a MaFê veio falar comigo que não devemos falar tão mal do microondas, não sermos avessos à tecnologia, pois microondas ainda é muito útil pra esquentar a massa do biscuit pra fazer artesanato!

obs2: Achei mais utilidades para o microondas:

- Aquecer aquelas bolsas-gel de colocar nas costas - é ótimo, o microondas aquece a bolsa por igual, e nunca passa da temperatura :D

- Esquentar água para fazer a lavagem do nariz (o jala neti): Super prático. Usa a água destilada + a medida certa de sal marinho (uns 10%... aqui em casa a gente usa soro fisiológico mesmo, que já vem na medida). Coloca a mistura dentro da lota (peça específica para fazer a limpeza) e leva ao microondas para esquentar na potência de descongelamento.
Cada microondas é diferente, mas em cerca de 20 segundos, a água está boa - tépida, temperada o suficiente para encostar nos lábios e não queimar.



Comentário póstumo:
O processo do banho-maria é bem antigo, mas não é tãão 'primitivo' assim: O processo recebe o seu nome em honra da alquimista Maria, a Judia.
Maria, a Judia
ou Maria, a Profetisa, é uma antiga filósofa grega e famosa alquimista que viveu no Egipto por volta do ano 273 a.C..
Neste processo, as substâncias nunca são submetidas a uma temperatura superior a 100º C, já que a partir dessa temperatura, todo o calor transferido para a água é convertido em energia cinética nas moléculas da água, formando-se vapor de água.

Dá também para amornar a comida viva nesse processo, se a gente tomar o cuidado de deixar a água ferver primeiro, desligar o fogo e depois colocar o vidro temperado com o alimento. Depois ir mexendo com as mãos até amorrrnar tudo por igual (não pode queimar as mãos, pois assim vai queimar o alimento também). Mas tem que ser vidro ou barro. Recipiente de metal não serve, pois transmite o calor muito rápido.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Cozinha transcultural – Legumes com ghee e missô

A cozinha aqui de casa pode ser considerada uma filial da ONU. Tem arroz, feijão, missô, ghee, trigo de quibe, um do lado do outro. Para os legumes: cerca de 1 colher de sopa de mãe de missô (beeeeemmmmmmm lotadona) cenoura em rodelas abobrinha brasileira em rodelas ervilhas em vagem (lavada, limpa e cortada em 3 ou 4 partes) cerca de ½ xícara de água cerca de uma colher de sopa rasa de ghee marsala ou curry em pó Coloque a água para ferver, e nela, fervida, coloque o missô e mecha para desmancha-lo. Tudo continua no fogo, acrescente o marsala ou o curry, o ghee e coloque os legumes. deixe cozinhar destampado até os legumes ficarem no ponto. ( O ponto é pessoal, eu gosto ainda crocante). Fica um molhinho com textura de ‘strogonoff’, que pode ser reduzido, ao gosto do freguês. Variação * com cogumelos shimeiji Coloque menos água, porque o shimeiji já solta líquido. O shimeiji vai para a panela um pouquinho antes dos legumes. O missô já tem sal. Tem 2 tipos de missô, eu prefiro o ‘branco’ que tem menos sal. Postado por MaFê

terça-feira, 1 de julho de 2008

Aquecedor solar e fonte de luz de garrafas PET

Olha só, com materiais baratos e recicláveis dá para bolar soluções ecológicas que demandam pouca ou nenhuma energia elétrica... Aquecedor solar de garrafas PET http://www.youtube.com/watch?v=wGdgUkkU4BI o manual se encontra aqui: http://josealcinoalano.vilabol.uol.com.br/manual.htm Luz natural de garrafas PET http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM681129-7823-LITROS+DE+LUZ,00.html

Experiências com Comida Viva

Outro dia achei a página da Ana Branco sobre experimentações com Comida Viva: http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/anabranc/portugues/experimentos.html Tudo bonito e saudável. Acho que vou pesquisar mais sobre isso!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Inhame

Varie a cor/sabor do purê de inhame: branco ou suave lavanda = inhame puro amarelo ocre = inhame com curucma verde = inhame com pó de espinafre vermelho = inhame com pó de tomate ou molho de tomate rosado = inhame com pó de beterraba ou beterraba cozida, amassada. Gradue pelo sabor ou pela cor, conforme o desejo postado por MaFê

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Receitinhas

Borsh beterraba (pode ser ralada e crua ou cozida e amassada; se cozinhar, use a água da beterraba como componente de outro prato, o arroz, por exemplo) iogurte azeite sal no original vai páprica, mas pode irritar o estômago Outras opções de tempero: manjericão, ou hortelã Salada árabe de pepino iogurte pepino cortado em cubinhos sal azeite hortelã Pode trocar o pepino por tomate, ou colocar o tomate junto. Se fizer só com tomate, pode temperar com manjericão ou orégano Salada ardida-doce folhas de rúcula com pedacinhos de manga madura Se ficar muito ardido, misture alface nas folhas de rúcula que suaviza. Eu como salada sem tempero. Creme de qualquer legume (inhame, mandioquinha, cenoura, batata, ...) legume cozido (de preferência, com casca no vapor) e sem casca, amassado Sal água Um fio de azeite na hora de servir Torradas de pão integral *variações de mandioquinha: tempero com gengibre, salsa e cebolinha (pouco); ou acrescentar ervilhas *variações de cenoura: tempero com curry, com fios de abobrinha Molho branco de Inhame Inhame cozido (de preferência, com casca no vapor) e sem casca, amassado Sal Manteiga (se puder) Água Pode temperar com alho e cebola. Coloque tudo na panela, menos a água e vá acrescentando-a até deixar a textura do molho que você quer. (quando esfria, sempre 'engrossa um pouco') * variações: - Tempere com gengibre e milho verde; ou - Acrescente espinafre cru, cortado em tiras, e mexa até ficar cozido. Postado por MaFê

Gui/Ghee

Ghee 'no fogo' aqui, ghee 'na água' acolá. Importante: * usar manteiga sem sal de boa qualidade (tipo extra); * a panela não esquentar muito; * o fogo ser mansinho. Como o fogo daqui de casa é 'furioso', coloco uma grelha sobre a outra.

Em três momentos: * fazendo 'espuma', e tem manteiga que faz muito mais espuma que outras; * com a 'espuma' retirada (use colher, espumadeira, ...); * pronto, esperando para ser coado. O resíduo escuro do fundo é 'desprezado'.

Postado por MaFê

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Prato do dia!

Prato de hoje: - Quinua com flor de brócolis, tomate e pimentão amarelo (pra ficar tricolor!) - caldo de brócolis e beterraba com ervilhas (aproveitei os talos do brócolis, a água do cozimento da beterraba e o "creme de aveia" que fica no fundo do leite de aveia) - Abobrinhas ao molho vermelho. Fiz também um paté de ervilhas germinadas cruas com beterraba... temperado com tomilho, azeite, cebola e alho. Depois eu passo as receitas (todas inventadas na hora, aproveitando talos e caldos de outros alimentos... tudo muito barato, prático e nutritivo).

quinta-feira, 29 de maio de 2008

5 ao dia

Viva os brancos!! (Esses podem) e vermelhos, laranjas, roxos e verdes. http://www.5aodia.com.br/

O nosso leitinho de todo o dia

Há um tempo estou pesquisando a melhor forma de substituir o leite de vaca comum. Esse texto fez muito sentido para mim: http://br.geocities.com/ggompa/pseudoalimentos/leite/leitenao.html Até andei fazendo umas experiências. Experimentei o leite de soja e não gostei do sabor, achei meio indigesto (além de ser caro). Entretanto ele serve para fazer algumas "guloseimas", como o creme de leite de soja, leite condensado de soja e para patês. As marcas que não me dão alergia são Vitao e Jasmine. O Vitao tem gosto mais forte, serve para os patês. Em relação aos patês, uma historinha: no aniversário da minha esposa, eu fiz um patê aqui usando leite de soja, alga nori, polpa de tomate, azeite e temperos (shoyu, salsa, orégano, manjerona, pimenta branca, etc.). O pessoal veio para festa ressabiado, pois sabiam que nós nos tornamos vegetarianos. Entretanto adoraram o patê, até quiseram saber do que era, pediram a receita. Falei que ia contar só no final. Uns amigos "carnívoros" achavam que havia sardinhas, outros formulavam outras hipóteses, como frutos do mar, frango, etc. Fez o maior "sucesso"! No final da festa, eu contei que era feito de soja, e o pessoal ficou bobo, fizeram uma cara entre "espantado" e "decepcionado"! Saiu todo mundo mudo... sem querer pegar a receita! Eu estou agora fã do leite de aveia. Por vários motivos: preço, disponibilidade e paladar agradável. O leite de coco parece também que é muito bom. http://www.mercola.com/forms/coconut_diet.htm Eu não gostei dos leites de castanhas-do-pará, girassol, nozes, etc., acho muito concentrado do jeito que é mostrado na internet. http://www.guiavegano.com/receitas/leitevegetal/index.html. As sementes oleaginosas têm um óleo muito forte, quando preparei e experimentei um copinho, foi enxaqueca na hora! Entretanto, adicionar uma ou duas destas ao preparar o leite de aveia ajuda a completar a nossa cota de frutas secas do dia, e dá sabor ao resultado. Ontem acrescentei também sementes de cardamomo na hora de bater e ficou uma delícia. Eu faço assim: LEITE DE AVEIA 1 colher de sopa de aveia flocos normais 2 colheres de sopa de farinha de aveia 1 litro de água Pitada de sal marinho (opcional) Esquento 2 copos de água. Se quiser mudar o sabor, pode acrescentar chá em sachets ou ervas (exemplos: canela, hortelã, camomila, erva cidreira, maçã seca, etc; desta forma aguarde mais cerca de 3 minutos até a infusão estar pronta). Eu uso liquidificador com filtro, então jogo a aveia no filtro, despejo a água quente sobre a aveia apenas na quantidade pra cobri-la, e deixo de molho durante uns minutos. Acrescento as nozes, castanhas do pará, cardamomo etc (opcional) Bato a aveia e a água quente no liquidificador até dissolver toda a aveia. Acrescento mais água até completar 1 litro (com menos água torna-se mais consistente a bebida; com mais água torna-se mais rala) usando água quente ou gelada (a gosto). (Adaptado de Veg-Brasil) Obs: Parei de esquentar a água de deixar a aveia de molho e acho que melhorou a digestão para mim. Entretanto, cada um tem um corpo e forma diferente de digerir as coisas (alimentos, idéias) e portanto, têm que experimentar o que é melhor para o seu. Passei também a adicionar outros temperos na hora de bater - que têm função digestiva e conservante, como o cravo, cardamomo, gengibre e sementes de funcho cruas.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Ah, se eu escutasse o que vovó dizia

Os 'antigos' costumavam deixar as leguminosas de molho. E jogavam essa água dormida fora. Compare com o que diz a pesquisadora e nutricionista. Atualmente, algumas pessoas defendem a teoria de substâncias nocivas que impedem a semente de germinar saiam nessa água. E que depois de 'dormir' de molho, as sementes começam a germinar, liberando o máximo de seu potencial nutritivo. O molho se faz de noite, que está escuro e engana o 'olho' da semente, e ela 'pensa' que esta enterrada. Para manter as propriedades da semente germinada, não se deve cozinhar o grão depois. Postado por MaFê

terça-feira, 22 de abril de 2008

Corte a salada com as mãos!

Sempre ao preparar uma salada, use as folhas inteiras ou rasgadas com o auxilio das mãos, pois ao cortá-las com faca, muitos dos seus princípios nutritivos passam para o local onde se efetuou o corte e também alguns deles se oxidam com o ar.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Branco e do Bem

Iogurte é um alimento único. Rico em ácido lático, é muito bom para os intestinos. É mais interessante que seja feito controlando a prole das bactérias. O leite tem muito açúcar (lactose), que é o amor da vida gastronômica das bactérias. Se deixarmos uma tigela de leite em qualquer lugar, o leite ‘vira’ coalhada naturalmente, fruto da ação de bactérias como Streptococcus lactis e S. cremoris, porém também pode conter coliformes fecais, germes de putrefação e outros bichos. (Cada vez que a gente faz assim, 'na natureza', aparecem pontinhos de cores diferentes, hora vermelhos, hora laranjas, hora verdes, hora cinzas, hora pretos, ... ora, ora!) Quando usamos um iogurte comprado ‘pronto’ ou os fermentos lácteos, temos controle da prole e da quantidade de bactérias que ira crescer ali. Os iogurtes comuns em geral possuem as bactérias Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus e os pró-bióticos Lactobacillus acidophilus , Bifidobacterium e Streptococcus thermophilus. Lactobacillus e Bifidobacterium ajudam a preservar alimentos, e fazem isso fermentando e acidificando-os de tal modo que outros micróbios não conseguem sobreviver, e se ingeridos, fazem isso nos nossos intestinos também, ajudando a mantê-los limpos. Crescem mais depressa que as outras e dominam o ambiente, impedindo que bactérias nocivas provoquem tormentas intestinais como prisão de ventre e diarréia. As Bifidobacterium podem ajudar o corpo humano na síntese de vitaminas tiamina, ácido fólico, ácido nicotí­nico, piridoxina e vitamina B12 e também aumentam a absorção de ferro, cálcio e magnesio. De tão bacanas, essas bactérias são chamadas de pró-bióticas.

+ Iogurte

(A) Yogurte ‘de potinho’ 1 litro de leite* em temperatura de iogurte** 1 potinho de iogurte comprado no supermercado (B) Yogurte ‘de fermento’ 1 1 litro de leite* em temperatura de iogurte** 1 pacote de fermento para 1 litro de leite, ou a fração correspondente do pacote para quantidades maiores. Escolha a receita (A) ou (B), misture tudo muito bem. (Eu passou de uma jarra para outra várias vezes) Colocar em uma tigela ou em vários potinhos, dentro do forno, por no mínimo 6 horas. Eu faço de noite, em poucos minutos, de manhã tem iogurte fresquinho! *Leite: o melhor é o integral, direto da vaca. Nem todos temos esse luxo. Pode fazer com leite de saquinho, de garrafa, até o longa vida. Por enquanto, todos podem ser fervidos, ao contrário do que afirma o mito do 'leite longa vida fervido não faz iogurte'! Depois tem de deixar esfriar até ficar na temperatura de iogurte** Nunca fiz iogurte com leite em pó. **Temperatura de iogurte: Coloque umas gotas na palma da mão. Se sentir conforto durante 10 segundos, a temperatura é boa organismos pró-bioticos. Importante: Misture outras coisas (açúcar, mel, frutas) DEPOIS que o iogurte ficar pronto. Misturar antes pode atrapalhar ou inibir o crescimento dos bichinhos pró-bióticos, e pode favorecer o crescimento de outras bactérias indesejadas. MaFê

Estória sem fim da era de se morrer pela boca

''Lenda, é? Pois sim. Contam que o Diabo ficou doente de inveja quando Deus criou Adão e Eva, seus seres mais perfeitos, e resolveu se vingar. Destruindo-os, é claro. Mas tinha que ser lentamente, de um jeito bem sutil, bem inocente, pra ninguém desconfiar; e com alguma coisa muito gostosa. Inventou o açúcar. E logo espalhou um pouco na terra, de forma que todos os seus rebentos tivessem um gostinho ligeiramente doce. Foi aí que aconteceu o episódio da maçã. Não tinha aquela história de fruto proibido, serpente e coisa e tal? Pois eram artes do Demo. E Eva não só seduziu Adão, como já na primeira mamada passou pro filho o prazer do doce na boca. Como comia frutas, a Eva! Deus, que naqueles tempos ainda era meio sujeito a crises de mau humor, ficou danado. Falou, explicou lá da maneira dele que o amargor da vida é que era o quente, depois esbravejou, chegou a proibir a coisa, não conseguiu nada e acabou expulsando os três do Paraíso. Eles foram embora tristes que só vendo. Andaram, andaram e finalmente chegaram na Índia, embora também se diga que foi no Egito, e armaram um ranchinho ao lado de um canavial. Claro que o Diabo, esse imoral, estava por trás de tudo; um dia se disfarçou de pedra e esmagou uma vara de cana de um modo que o caldo foi espirrar bem na boca do Adão. Cana, pra que te quero? Virava caldo, o caldo secava, sobravam umas pedras doces no fundo. Às vezes ficavam cheias de formigas e Adão reclamava um pouco, mas comia do mesmo jeito. Às vezes comia tanto que chegava em casa meio torto e Eva resmungava um bocado, se lembrando nessas horas de Deus e achando que ali tinha coisa. Deus tudo via e tudo sabia. Só que tinha decidido deixar o barco correr. Não dera a eles o precioso bem da inteligência? Pois eles que se virassem. — Oh, Senhor! Protestavam os anjos — Mas assim vai ficar tudo do jeito que o Diabo gosta! Deus, nem te ligo. Se fazia de surdo. Mesmo porque andava muito ocupado planejando a era de Peixes, por coincidência esta que está terminando agora e que é curiosamente simbolizada por um bicho que morre pela boca. — Terra à vistaaa! — grita o marujo lá do alto da gávea. — Ó Manoel, traz as mudinhas de cana! grita o comandante lá pro fundo do porão. Andavam com elas a bordo, os portugueses, por volta de 1500. O açúcar importado do Oriente era a droga mais cara e cobiçada da Europa. Tinham que encontrar outros solos tropicais para plantá-la. Aí descobriram a América. Só que era preciso preparar a terra, plantar, limpar, cortar, moer, arre. Coisa demais para europeus encalorados. Onde era mesmo que tinha um povo capaz de dar esse duro sem se acabar? Como? Logo ali, na África? Ora, pois. Foi assim, com os africanos, que os europeus fizeram a América.'' Retirado do link sem açúcar, que é um aperitivo do livro 'Sem açúcar com afeto' de Sônia Hirsch, que escreve: "...a saúde é subversiva porque não dá lucro a ninguém..." mais livros da Sônia Hirsch Copiado, colado e linkado por MaFê

quarta-feira, 12 de março de 2008

Torre o saco...

de amendoim, de amêndoas. Compre-os crus e torre-os em casa, sem todo aquele sal ou açúcar do que vem 'prontinho'. É simples: coloque na assadeira, forno 180º, e depois de meia hora, comece a experimentar até ficar no ponto para o seu paladar. Aqui em casa, que o gás é de botijão, leva um pouco mais de 1 hora. Torramos os dois juntos, cada um na sua assadeira, ao mesmo tempo, pois temos 2 grelhas no forno. O cheiro é maravilhoso, parece padaria de pães de todo tipo. MaFê

sexta-feira, 7 de março de 2008

Três receitas

É uma raridade eu ter receitas com medidas. E acontece porque nenhuma é 'minha'. O pão veio numa revista, o bolo peguei no Orkut e a massa de torta/petiscos foi adaptada de uma receita de minha avó, que mandava muito bem na cozinha e vivia perguntando onde eu preferia ir: na quitanda (para me alimentar corretamente e manter mente sã em corpo são) ou na farmácia (depois do médico constatar o estrago e encaminhar o tratamento) Minha avó inventou o conceito do alimento funcional?
MaFê


Receitas
Bolo de Chocolate Vegan
Ingredientes do bolo:

2 xícaras (chá) de farinha de trigo integral

1 xícara (chá) de farinha de trigo branca

2 xícaras (chá) de açúcar mascavo

2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio

1/2 xícara (chá) de cacau em pó
1 colher (chá) de sal
1/4 xícara (chá) de óleo
2 colheres (chá) de vinagre de vinho branco
2 xícaras (chá) de água
Misture os ingredientes secos passando eles por uma peneira.

Depois de bem misturado, junte os ingredientes liquidos.
Misture bem, coloque a mistura no forno pré aquecido, use fogo baixo. Deixe ali por 30 minutos, mas fique de olho.
Bolo de chocolate super fácil — vegan (Fernando Fernandez)

Observações

* Eu não peneiro nada e dá certo.
* Aqui o gás é de botijão, então demora uns 50 minutos pra assar.
* Uso açúcar demerara.
* Pode fazer com suco de maçã ou café coado ao invés de água.
* O bolo fica “suado” mesmo, molhadinho por fora.

Massa crocante

Pode ser usada para tortas e petiscos
2 xícaras de farinha integral
¹/2 xícara de água fervendo
¹/4 de xícara de azeite
¹/2 colher de sopa de fermento químico
1 pitada de sal

Misturar os secos
Colocar o azeite
Colocar a água, misturar até formar uma bola

Abrir a massa para cobrir o fundo da torta e reserve uma parte, para cobrir (pode ser fazendo uma tampa ou um trançado).
Ou para fazer petiscos, acrescentando gergelim, ou ervas (orégano, manjeirona),
ou curry ou alho na massa e depois abrindo a massa na espessura desejada e dando o formato conforme a inspiração. Assar em forno médio, até ficar crocante.

Pão básico

2 xícaras de água morna
2 tabletes de fermento
1 colher de sopa de açúcar (fazer a “esponja”: dissolva o fermento na água morna com açúcar e deixe “espumar”)
2 xícaras de farinha branca
4 xícaras de farinha integral(**)
1 colher de sopa de azeite
1 colher de chá de sal

Acrescentar devagar à esponja, até dar o ponto de soltar da mão. Deixar descansar. Modelar os pães. Deixar crescer. Assar em forno médio, por cerca de 30 minutos (forno a gás de rua) ou 45 minutos (forno a gás de botijão)

Observações
(**) pode variar a combinação: 2 xícaras de fubá, 2 xícaras de farinha integral; 1 xícara de aveia, 3 xícaras de farinha integral; ...
* pode “rechear” com azeitonas, ervas frescas, conservas de berinjela, ...
* pode misturar na batedeira, se tiver as pás para pão, e assar em forma de bolo inglês. * pode espalhar gergelim, aveia, ..., por cima * o sabor é neutro, vai bem com salgados (patês) e doces (geléias).

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

RECEITA DE FEIJÃO COM LINHAÇA (FARINHA) E SAL DE ERVAS

(Receita desenvolvida por Ana Vládia Moreira, nutricionista da UFRN)

´A nutricionista Ana Vládia Moreira, pesquisadora da UFRN, estudou o feijão em laboratório e descobriu que ele pode ser mais bem aproveitado – até por quem segue dietas com restrições, como os hipertensos. A pesquisa mostrou que estamos perdendo a riqueza do grão na cozinha, na hora do preparo.

O feijão nosso de cada dia é uma unanimidade entre os brasileiros. A professora Ana mostra como esse feijão pode ficar ainda mais saudável, mais nutritivo, sem mexer muito na receita que os brasileiros conhecem.

"Primeiro, não é preciso aquele molho de um dia para o outro. Basta selecionarmos os grãos do feijão e adicionarmos de quatro a cinco proporções de água", diz Ana. O feijão vai para a panela de pressão. Quando começa a ferver, fica mais dois minutos e pronto. "Uma hora em repouso na água quente é suficiente para que o feijão fique bem macio", afirma a pesquisadora. Na receita tradicional, a água em que ele fica de molho é jogada fora e, junto com ela, perdemos vitaminas do complexo B, muito importantes para que o corpo absorva bem os alimentos.

"Elas ajudam as calorias a entrarem melhor nas nossas células, a proteína ser bem utilizada nos músculos, as gorduras serem bem utilizadas. Otimizam nosso organismo, podemos falar assim. O metabolismo vai funcionar melhor com essas vitaminas", diz Ana. Enquanto o feijão descansa, é preparado o tempero que vai dar sabor ao prato. "Você concentra mais fazendo um refogado à parte e adicionando depois de uma hora", orienta a pesquisadora.

O tempero pode variar de região para região do país. A receita preparada por Ana leva alho, cebola e tomate. Mas duas pequenas mudanças vão fazer toda a diferença nesse novo feijão. "O diferencial é a adição do sal de ervas e da farinha de linhaça", revela a pesquisadora.

A farinha de linhaça é um pó feito da semente da linhaça. É só bater no liquidificador. Pesquisas mostram que as fibras estão mais presentes na farinha do que nos grãos de linhaça e que o cozimento não é prejudicial – ao contrário, torna os poderes da linhaça ainda mais ativos.'

RECEITA DE FEIJÃO COM LINHAÇA (FARINHA) E SAL DE ERVAS:

Ingredientes:

100g de feijão carioquinha* 10g de cebola 20g de tomate 20g de jerimum (abóbora) 2g de coentro 2g de cebolinha 10ml de óleo ou azeite – de preferência, extra-virgem, que é mais saudável e estável ao calor 750ml de água 1g de alho 2 colheres (sobremesa) de farinha de linhaça 2 colheres (chá) de sal de ervas

Dica: Se possível, priorize alimentos orgânicos.

Modo de Fazer:

Primeiro, selecionar o feijão (de preferência, orgânico, que minimiza substâncias tóxicas comuns, infelizmente, em boa parte dos alimentos de origem vegetal) e adicionar quatro partes de água. Cozinhar de dois a três minutos sob pressão. Deixar em repouso na mesma água por uma hora (caso o indivíduo sofra de “gases”, sugere-se a eliminação da água e acréscimo de outra – mesmo que alguns nutrientes sejam perdidos, pois os mesmos podem ser compensados com o acréscimo de legumes na preparação, como o jerimum, bem comum no preparo regional do Nordeste, ou outros legumes, como cenoura ou chuchu). Refogar com os temperos (tempero brasileiro: tomate, cebola, alho, coentro ou salsa e cebolinha). O tempero é a gosto e pode ser feito como de costume. Aconselha-se que, se for congelar parte do feijão, usar o mínimo de tomate (ou mesmo não utilizá-lo), pois, por ser ácido, esse fruto pode levar à mudança de características sensoriais se o congelamento não for feito de maneira correta – o alimento pode ficar mais ácido. Acrescentar farinha de linhaça (previamente processada em liquidificador ou processador; o excesso pode ser armazenado sob refrigeração) e o sal de ervas** (mistura previamente feita com partes iguais de: alecrim, manjericão, orégano – desidratados – e sal). Finalmente, juntar o refogado ao feijão. Voltar a cozinhar sob pressão por mais 30 minutos (o tempo varia de acordo com o tipo do feijão). Está pronto para degustar! Em quantidades maiores, pode ser dividido em porções e congelado, sem perdas significativas de suas propriedades.

*Esta receita também pode ser feita com grão-de-bico ou soja. É interessante variar, especialmente para que o cardápio não fique monótono para as crianças.

Além das coisas boas que o feijão tem, nesta preparação sugerida, com o acréscimo da linhaça, ele ganha fibras, antioxidantes e ômega 3. As quantidades são pequenas, mas fazem diferença. O sal de ervas ajuda na diminuição do sal absoluto e agrega propriedades antioxidantes e antiinflamatórias. A mistura pode ser acrescida em qualquer preparação em substituição ao sal. Com a adaptação do paladar, a nutricionista sugere que a quantidade de sal da receita seja diminuída. Importante lembrar que o sal, como fonte de sódio, não deve ser retirado totalmente da dieta, por ser um mineral importante para o controle dos líquidos celulares. O importante é controlar, sim, sua ingestão. Outro fator é a importância do sal na conservação de alimentos. Quanto à linhaça, o único cuidado é adquiri-la na forma de grãos e processá-la como farinha quando desejado. De preferência, utilize-a em preparações em cozimento, pois a semente apresenta fatores antinutricionais que somente o calor úmido (presença de água – por exemplo, carnes cozidas, ensopados, feijão) pode diminuir ou mesmo inativar seus efeitos e, ao mesmo tempo, disponibilizar ao prato coisas boas como fibras, antioxidante e ômega 3.

extraída e adaptada de: http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-17982-3-295588,00.html

Sal de ervas do Sandro

1 punhado de orégano desidratado 1 punhado de mangerona desidratada -- ou -- 1 punhado de salsa desidratada 1 punhado de manjericão desidratado 1 pitada de cebola desidratada 1 pitada de alho desidratado. pimenta do reino branca - o mínimo. se colocarmos o suficiente de ervas para encher uma mão, duas pitadinhas de pimenta do reino será o suficiente. Juntar tudo em uma almofariz, regar com um pouco de azeite, (eu coloco um pouco de molho inglês sem carne, de preferência com pouco sal) e misturar tudo. Esperar alguns minutos para os ingredientes combinarem. A pimenta branca age como um realçador de sabor, sendo ótima substituta para o glutamato monossódico. Ao macerar as ervas, estas liberam seus aromas no azeite, potencializando o sabor do conjunto. Eu faço o sal de ervas para cada prato, de forma a variar a quantidade de cada ingrediente de acordo com o que será cozido. Mas acho que é possível fazer a mistura de ervas, deixar guardada e somente acrescentar o azeite no final. Essa receita praticamente elimina a necessidade de uso do sal. Eu apenas corrijo, às vezes, com uma pitadinha no final do cozimento. Se for utilizar uma quantidade maior de sal, pode ser moída juntamente com as ervas. Nesse caso, usar de preferência sal marinho ou rosado, que tem um equilíbrio melhor entre os sais. (Principalmente por causa dos sais de potássio, que têm que estar em equilíbrio com os sais de sódio no nosso organismo)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A Senhora das Especiarias

Recebei esse texto, e gostei... resolvi publicar. A Senhora das Especiarias* "Sou uma Mestra de Especiarias. Sei lidar com as outras coisas também. Mineral, metal, terra e areia e pedra. As gemas, com aquela luz clara e fria. Os líquidos cujos tons ardem em nossos olhos até nada mais enxergarmos. Aprendi isso tudo lá na ilha. Mas as especiarias são a minha paixão. Conheço a origem de todas, o significado de suas cores, os cheiros. Sei o nome original que cada uma recebeu quando a casca da terra se abriu, oferecendo-a ao céu. Tenho o calor de todas correndo no sangue. Do amchur ao açafrão, elas se curvam às minhas ordens. Basta uma palavrinha e elas liberam para mim suas propriedades ocultas, seus poderes mágicos. Sim, todas elas têm uma magia, mesmo essas mais corriqueiras que a gente põe na panela sem pensar. Está duvidando? Ah. Você esqueceu os segredos antigos que as mães de sua mãe sabiam. Aí vai um deles novamente: esfregar no pulso uma fava de baunilha deixada de molho em leite de cabra espanta mau-olhado. E aí vai outro: uma medida de pimenta-do-reino, em forma de crescente, no pé da cama livra a pessoa de pesadelos. Mas as realmente poderosas vêm da minha terra natal, terra de poesia ardente, plumas cor de água-marinha. Poentes vermelho-sangue.É com essas que trabalho. Se você se colocar no meio dessa sala e for se virando aos poucos, vai ver todas as especiarias indianas já existentes - inclusive as extintas - reunidas nas prateleiras aqui da minha loja. Acho que não é exagero meu dizer que no mundo não existe nenhum lugar como esse.(...)" *Assim começa o livro "A Senhora das Especiarias", de Chitra Divakaruni

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Aproveitamento integral dos alimentos

Andei pesquisando mais a respeito do tema, e estou cada vez mais convencido que podemos jogar quase nada fora. Por exemplo, se formos comer mamão, podemos usar as sementes para fazer geléia e as cascas (vitaminas A e C) para compota. Aproveitamento integral! Assim, gera economia e diminui muito o lixo doméstico. Acho que o que falta é apenas lidar com o preconceito. Redefinir na nossa cabeça o que é considerado "alimento" do que é considerado "lixo". Ao apresentar essa idéia, uma pessoa de meu convívio me perguntou: "Mas vamos comer lixo?". Ora... ela estava acostumada a muitos anos jogando as cascas das frutas fora, e quando ouviu a sugestão de fazer uma torta com as cascas de banana, ela logo associou com sua forma de pensar antiga. "Acho que as frutas e hortaliças são presentes de Deus para nós, alimentos ideiais. É nosso direito aproveitar tudo o que pudermos desse presente." - respondi. Ainda mais quem é vegetariano, e está aprendendo a "enriquecer" seu prato através de novos costumes. Não deveria perder a chance de conseguir as vitaminas e benefícios das partes dos vegetais que geralmente seriam desprezadas. Para achar a receita, a maneira mais fácil é pesquisar no google jogando a parte do alimento que você quer aproveitar "talos de couve", "semente de mamão" e escolher a mais apetitosa. Como pontos de partida, podemos listar o site do Ceasa, http://www.ceasacampinas.com.br/as_alimentos_epoca.htm - Lista de frutas e hortaliças que "dão época" em cada mês do ano. Respeitar os ciclos da natureza nos ajuda a obter alimentos mais fortes e mais baratos - e que coincidem com os ciclos do nosso corpo também. http://www.ceasacampinas.com.br/as_dicas_econ_alim_talos_cascas.htm - nutrientes de algumas partes dos alimentos. http://www.sesi.org.br/cozinhabrasil/default.asp?CONT=4 - Programa "Cozinha Brasil" - aproveitamento integral de alimentos. Nem todas as receitas são vegetarianas (ainda não achei uma 'fonte' de informação completamente vegetariana, por isso estamos montando este blog...) Outras dicas, que eu tenho usado em casa, são: - Cozinhar com a panela tampada - economiza energia e tempo de cozimento. - Aproveitar a água do cozimento de um legume para fazer outro alimento - ex: faço arroz na água da cenoura. Fica muito gostoso. - Ter vaporeiras para cada panela. É muito prático, e os alimentos ficam mais gostosos (preservam o sabor e vitaminas) e com uma textura bem melhor do que quando cozidos em água. (Muita gente detesta cenoura porque têm a imagem daquelas cenouras cozidas em panelas de pressão nas suas mentes... Moles, murchas, descoradas e sem gosto. Depois de provar cenouras ao vapor - crocantes, saborosas, e tenras, mudei minha opinião :) - Usando panelas com vaporeiras dentro, dá para cozinhar vários itens ao mesmo tempo. Alguns vão na água e outros vão na vaporeira. Ex: lentilha embaixo e cenouras e batatas em cima. - Beterrabas podem ser cozidas junto com o feijão, na mesma panela de pressão. - Se for tirar a casca de um alimento, melhor que seja depois de cozinhar. - Quase tudo dá pra comer cru, fazendo ralado ou em cubinhos. É mais rápido, preserva energia e vitaminas. - Quando foz cozinhar, use fogo baixo, economiza energia Por Sandro